Título: | Traduzir “Traduction et violence” de Tiphaine Samoyault : uma escrita tradutória de um texto filosófico |
Autor(es): | Leite, Valentina Maciel Boscheti |
Orientador(es): | Ferreira, Alice Maria de Araújo |
Assunto: | Traduction et violence (Obra : 2020) Tradução comentada Tradução francês - português Filosofia da tradução |
Data de apresentação: | 27-Jul-2023 |
Data de publicação: | 29-Nov-2023 |
Referência: | LEITE, Valentina Maciel Boscheti. Traduzir “Traduction et violence” de Tiphaine Samoyault: uma escrita tradutória de um texto filosófico. 2023. 82 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Letras Francês) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023. |
Resumo: | O presente trabalho é um ensaio feito a partir de uma proposta de escrita tradutória do capítulo quatro do livro “Traduction et violence” (2020) de Tiphaine Samoyault, que explora o processo de tradução como uma forma de violência simbólica (dividida em violência interna e externa ao ato tradutivo), destacando suas implicações políticas e éticas. A partir da intertextualidade inerente ao trabalho (traduzir um texto filosófico sobre tradução); da indeterminação de gêneros entre o discurso filosófico e o discurso literário, desafiando a separação hermética entre filosofia e literatura proposta por Márcio Seligmann-Silva e de uma noção de arqueologia de
conceitos que faz ecoar a pluralidade, fomos amparados pelo horizonte teórico do próprio livro da autora, assim como o de Henri Meschonnic, Antoine Berman, Walter Benjamin e Jacques Derrida. Por meio de um diálogo com esses filósofos e teóricos da tradução, tendo como acompanhamento da prática o Caderno da Tradutora, lugar de registro do fazer tradutório, propusemos a presente tradução, abordada como um oceano da alteridade, levando à uma espécie de renúncia das categorias de identidade e navegando nas lacunas e limitações da linguagem. |
Abstract: | This essay was based on a proposal of translation-writing the fourth chapter of the book "Traduction et violence" (2020) by Tiphaine Samoyault, which explores the process of translation as a form of symbolic violence (which she divides into internal and external violence to the translating act), highlighting its political and ethical implications. Based on the intertextuality inherent to the work (translating a philosophical text about translation); on the indetermination of genres between philosophical discourse and literary discourse, challenging the hermetic separation between philosophy and literature proposed by Márcio Seligmann-Silva and on a notion of archeology of concepts, which echoes plurality, we were supported by the theoretical horizon of Tiphaine's own book, as well as that of Henri Meschonnic, Antoine Berman, Walter Benjamin and Jacques Derrida. Through a dialog with these philosophers and theorists of translation, and accompanying the practice through the translator's notebook, a place of registration of the translation process, we proposed the present translation, approached as an ocean of alterity, leading to the renunciation of identity categories and navigating the gaps
and limitations of languages. |
Résumé: | Cette étude est un essai fait à partir d'une proposition de traduction du chapitre quatre du livre de Tiphaine Samoyault « Traduction et violence » (2020), qui explore le processus de traduction comme une forme de violence symbolique (qu'elle divise en violence interne et externe à l'acte de traduction), en soulignant ses implications politiques et éthiques. En nous appuyant sur l'intertextualité inhérente à l'œuvre (traduire un texte philosophique sur la traduction) ; partant de l'indétermination des genres entre le discours philosophique et le
discours littéraire, qui remet en cause la séparation hermétique entre philosophie et littérature proposée par Márcio Seligmann-Silva, et d'une notion d'archéologie des concepts qui fait écho à la pluralité, ce projet s'est nourri de l'horizon théorique du livre-même de Samoyault, ainsi que des théories d'Henri Meschonnic, d'Antoine Berman, de Walter Benjamin et de Jacques Derrida. A travers un dialogue avec ces philosophes et théoriciens de la traduction et en accompagnant la pratique par le cahier de la traductrice, où on a enregistré le processus de traduction, nous avons proposé la présente traduction, abordée comme un océan d'altérité, conduisant au renoncement des catégories identitaires et naviguant dans les lacunes et les limites des langues. |
Informações adicionais: | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução, 2023. |
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Aparece na Coleção: | Letras - Tradução - Francês
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