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Título: As representações de adolescentes e orientadores sobre suas vivências no Programa Adolescente Aprendiz da Caixa Econômica Federal
Autor(es): Pereira, Camila Castro Martins
Orientador(es): Dansa, Cláudia Valéria de Assis
Assunto: Trabalho
Ensino profissional
Adolescentes - trabalho
Estatuto da Criança e do Adolescente
Data de apresentação: 10-Fev-2012
Data de publicação: 23-Mar-2012
Referência: PEREIRA, Camila Castro Martins. As representações de adolescentes e orientadores sobre suas vivências no Programa Adolescente Aprendiz da Caixa Econômica Federal. 2012. Monografia (Licenciatura em Pedagogia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2012.
Resumo: A educação é compreendida como um processo que se dá ao longo da vida, e vem sofrendo várias transformações por todo o mundo, sobretudo na era da globalização, em que passa a ser um fator estratégico nas organizações. Nesse contexto, ela ganha espaço nas organizações não-escolares, como fator relevante para o êxito do desempenho das atividades das empresas e com o intuito de contribuir com a formação de pessoas. Entretanto pouco se tem discutido sobre as dimensões pedagógicas da formação para o trabalho nesta nova configuração e sobre o papel do Pedagogo neste contexto. Este trabalho tem como objetivo analisar as vivências percebidas por alguns atores inseridos neste processo. Foram entrevistados 2 Adolescentes e 2 Orientadoras do Programa Adolescente Aprendiz - AA da Caixa Econômica Federal - CEF no intuito de analisarmos algumas representações que estes sujeitos tem sobre suas vivências neste programa, como percebem a dimensão pedagógica do mesmo, como vêem a contribuição para a visão de futuro e aptidão para o trabalho dos adolescentes e como percebem os subsídios para cumprimento da função pedagógica que devem exercer e que sugestões apresentariam para aperfeiçoar o programa. Os resultados obtidos pela análise de dados deste trabalho indicam que tanto jovens como orientadores tem do Programa uma visão positiva e ambos concluem que este ajuda o jovem a fortalecer sua auto-estima, aprender a se organizar e se colocar de forma mais profissional no ambiente de trabalho, aprender novas habilidades e refletir sobre suas opções profissionais. Os orientadores, por sua vez sentem-se motivados para participar, embora entendam que seria importante poder dedicar mais tempo ao processo. A visão dos adolescentes quanto ao processo pedagógico aponta um distanciamento do programa em termos de linguagem, motivação para os jovens e articulação dos módulos teóricos e ações práticas. Ambos os atores distinguem claramente as dimensões do Programa que necessitam de ajustes o que nos leva a pensar sobre como o Programa poderia ganhar em qualidade incorporando sugestões advindas dos participantes bem como uma possível atuação de profissionais da educação como os pedagogos na organização curricular e metodológica do Programa.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, 2012.
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