Resumo: | Este trabalho visa identificar as representações sociais que os profissionais de uma empresa pública nacional possuem sobre a Educação a Distância, ou seja, se já fizeram algum curso, e quais são as opiniões que eles possuem sobre essa modalidade de ensino. Busca-se também investigar como essas representações podem interferir na confiança, ou na escolha ou não destes profissionais por um curso a distância como capacitação profissional, ou apenas como complementação dos estudos. Este trabalho teve como fundamento teórico-metodológico a Teoria das Representações Sociais de Serge Moscovici. A pesquisa foi realizada com 27 funcionários que responderam um formulário online, disponibilizado no Google docs1, constando de perguntas abertas e fechadas. Os resultados apontam que todos acreditam que é possível aprender nesta modalidade de ensino, no entanto, enfatizam que ela não possibilita o desenvolvimento de atividades de cunho prático com laboratório, estágios e oficinas. Talvez, por não terem experenciado, em sua trajetória, este tipo de atividade, ainda, não percebam a dimensão e a amplitude, sobretudo, em articular os encontros presenciais e a articulação teórico-prática, presente nessa modalidade. Ainda, ressaltam que os adultos se beneficiam da EAD por terem um grau diferenciado de responsabilidade, compromisso e autonomia, e isso implica no sucesso do curso. Sendo assim, os cursos de graduação, pós-graduação e de formação profissional seriam, por esta condição dos sujeitos, os mais indicados. Observa-se que por terem realizado um curso em EAD, o grupo tem uma visão positiva desta modalidade e isso se reflete em suas respostas e suas percepções. Inclusive enfatizam que a monitoria/tutoria é um dos elementos de qualidade, além do quadro qualificado de professores e um planejamento adequado do ambiente. Por meio destas respostas, se conclui que o grupo tem uma visão crítica da EAD e, conseguem vê-la como uma modalidade de ensino que assegura a qualidade, democratização e respeita o ritmo dos alunos. |