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Título: Representações sociais da repetência
Autor(es): Oliveira, Tilla Stéfani Evangelista de
Orientador(es): Polonia, Ana da Costa
Assunto: Representações sociais
Fracasso escolar
Repetência
Data de apresentação: 19-Dez-2011
Data de publicação: 21-Mar-2012
Referência: OLIVEIRA, Tilla Stéfani Evangelista de. Representações sociais da repetência. 2011. xii, 96 f. Monografia (Licenciatura em Pedagogia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2011.
Resumo: É importante estudar as representações sociais com ênfase na repetência para que se possa compreender a percepção dos atores educacionais sobre as causas e consequências do chamado fracasso escolar. Para tal finalidade, esta investigação se baseia na Teoria das Representações Sociais de Sérge Moscovici para analisar e refletir sobre a repetência. Participaram da pesquisa, duas escolas públicas situadas no Gama (DF), contando com a colaboração de 34 alunos repetentes e não repetentes, 15 familiares ou responsáveis por este grupo de alunos, além de seis professores (matemática e português). Para coletar os dados foram aplicados dois questionários, um de evocação livre para os alunos e familiares, e um questionário para os professores. Os resultados desta pesquisa mostraram que os „alunos repetentes‟ baseiam suas representações acerca do tema a partir das próprias experiências vividas. Para os „alunos não repetentes‟, as representações são elaboradas por suas experiências como aluno, na observação dos alunos que já passaram pelo processo e em parte pela influência do discurso de outras pessoas, como a família e comunidade que a escola está inserida. Os „responsáveis dos alunos repetentes‟ formulam suas representações a partir da vivência dos filhos e por influência das próprias experiências escolares. As representações para os „responsáveis de alunos não repetentes‟ foram mais expressivas nas categorias relacionadas ao aluno e seus familiares, mostrando que a experiência como pais e o sucesso escolar dos filhos influencia na percepção sobre o tema. Dos professores pesquisados, o grupo se divide no tocante a política de aprovação e reprovação dos alunos, adotada pela secretaria de educação, inclusive reconhece que a repetência desmotiva os alunos, procurando alternativas pedagógicas para ela. Assim, se conclui que a repetência é convalidada nas respostas de todos os atores investigados, como sendo algo ruim, mas, inevitável porque é necessária ao sistema escolar, na medida em que proporciona, por um lado, o castigo e a condição de „moldar‟ os maus alunos e, por outro, uma fonte de aprendizagem, oportunizada pela „segunda vez‟. Enfim, as representações da repetência retratam as práticas, os discursos, e a forma que ela é avaliada e reforçada pelo sistema escolar e a comunidade.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, 2011.
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