Campo Dublin Core | Valor | Língua |
dc.contributor.advisor | Dias, Valéria de Oliveira | - |
dc.contributor.author | Paiva, Hander de Menezes | - |
dc.identifier.citation | PAIVA, Hander de Menezes. Vacinação compulsória no contexto da pandemia da covid-19 : uma análise na perspectiva justrabalhista. 2022. 63 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Direito) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022. | pt_BR |
dc.description | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, 2022. | pt_BR |
dc.description.abstract | A proteção da saúde do trabalhador e do meio ambiente laboral são temas fundamentais
dentro da lógica de um Estado Democrático de Direito. Em 2021, durante a pandemia, o Brasil
ocupou o 2º lugar entre os países com maior taxa de mortalidade por acidentes no trabalho do
G201. Este fato invoca a necessidade de se discutir mais no Brasil sobre a promoção da saúde
e da dignidade no meio ambiente laboral. Nessa linha de raciocínio surge a temática do presente
trabalho, um diálogo e, ao mesmo tempo, uma reflexão sobre a necessidade da adoção de
medidas para garantir a dignidade e a saúde do trabalhador e da coletividade durante a pandemia
do novo coronavírus que instaurou verdadeira crise sanitária e econômica no Brasil e no mundo.
As perdas humanas, os impactos sociais, econômicos e na saúde das pessoas são incontáveis.
Somente no Brasil, a pandemia de Sars-Cov-2 fez mais de 660 mil vítimas2
e mais de 14 milhões de desempregados3. O presente trabalho buscou demonstrar a importância do trabalho humano exercido sob o véu da dignidade e a necessidade da adoção da vacinação em massa para proteger não só o trabalhador, mas a coletividade e o meio ambiente. A metodologia adotada na pesquisa bibliográfica foi o método dedutivo, pois partiu da contextualização do homem e do trabalho
no centro do ordenamento jurídico para, em seguida, demonstrar a importância da atuação
individual, coletiva e do Estado para a proteção da saúde por meio da vacinação e de outras
medidas profiláticas. Durante este percurso confrontou-se temas como: a prevalência da saúde
coletiva sobre a liberdade individual, o fenômeno das fake news e seu impacto na saúde humana
durante a pandemia, o poder empregatício na garantia do meio ambiente saudável, os
movimentos antivacina, a recusa à vacinação, a legitimidade da compulsoriedade da vacina e
os efeitos jurídicos da recusa ao imunizante. Concluiu-se, com fundamento na legislação e na
jurisprudência do STF, que o interesse coletivo à saúde prepondera sobre a liberdade individual
quando se trata de vacinação contra a Covid-19. Ressalte-se, todavia, que vacinação
compulsória não significa vacinação forçada. No caso de recusa injustificada, ou seja, sem
laudo médico que a justifique, todavia, é possível a adoção de medidas para incentivar a
vacinação. Entre elas, encontram-se as restrições civis e, no âmbito laboral, a aplicação de
medidas disciplinares, de forma gradativa, até culminar na dispensa por justa causa - desde que
observados os deveres de informação ambiental e de esclarecimentos sobre a importância da
vacina contra a Covid-19. | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject.keyword | covid-19 | pt_BR |
dc.subject.keyword | Trabalhador - saúde | pt_BR |
dc.subject.keyword | Vacinação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Brasil | pt_BR |
dc.title | Vacinação compulsória no contexto da pandemia da covid-19: uma análise na perspectiva justrabalhista | pt_BR |
dc.type | Trabalho de Conclusão de Curso - Graduação - Bacharelado | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2022-08-19T13:37:16Z | - |
dc.date.available | 2022-08-19T13:37:16Z | - |
dc.date.submitted | 2022-04-02 | - |
dc.identifier.uri | https://bdm.unb.br/handle/10483/31692 | - |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor que autoriza a Biblioteca Digital da Produção Intelectual Discente da Universidade de Brasília (BDM) a disponibilizar o trabalho de conclusão de curso por meio do sítio bdm.unb.br, com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 International, que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que seja citado o autor e licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação desta. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | The worker’s health and the worker’s environment health are important themes in a Democratic
State of Law. In 2021, during the pandemic, Brazil ranked 2nd place in the mortality rate by
accidents at work in the G20. This fact invokes the needing to discuss more about the promotion
of health and dignity in the worker’s environment. In this line of reasoning, the theme of the
present work arises a dialogue and at the same time a reflection on the measures needed to
guarantee dignity and health of the workers and community during the pandemic of the new
coronavirus responsible for a true crisis in Brazil and in the world. Human losses, social
impacts, economic and sanitary crisis were felt symptoms during the pandemics. In Brazil the
Sars-Cov-2 pandemic left more than 660 thousand victims and more than 14 million
unemployed. The present work sought to demonstrate the importance of human work carried
out under the veil of dignity and the needing of the mass vaccination to protect not only the
worker but the community and the environment’s health. The methodology adopted in the
bibliographic research was the deductive method, as it started from the contextualization of man
and work at the center of the legal system to then demonstrate the importance of individual,
collective and State action to protect people’s health through vaccination and other prophylactic
measures. During this work, the following themes were confronted: prevalence of health over
individual freedom, the fake news phenomenon and its impact on health during the pandemic,
employment power in guaranteeing a healthy environment, anti-vaccination movements, the
vaccine refusal and its legal effects. Based in the law and jurisprudence of the supreme Brazilian
court It was concluded that collective health should prevail over the individual liberties. It
should be noted however that compulsory cannot mean forced application. The refusal to
vaccine can only proceed when it is justified by any medical condition of the patient like
allergies or autoimmune diseases. The unjustified refusal can result on labor penalties if the
employer fulfills all his legal duties, among them, are the need to provide information, apply
gradually the penalties and ultimately the dismissal. | pt_BR |
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