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Título: Existe lugar na escola para os desenhos animados? : as inquietações de uma educadora sobre os desenhos animados que as crianças gostam
Autor(es): Leite, Elizabeth Ferraz
Orientador(es): Matos, Bráulio Pôrto
Assunto: Educação de crianças
Ensino - meios auxiliares
Crianças - formação
Desenho animado
Data de apresentação: 1-Dez-2011
Data de publicação: 16-Mar-2012
Referência: LEITE, Elizabeth Ferraz. Existe lugar na escola para os desenhos animados?: as inquietações de uma educadora sobre os desenhos animados que as crianças gostam. 2011. 107 f., il. Monografia (Licenciatura em Pedagogia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2011.
Resumo: O presente Trabalho de Conclusão de Curso tem como tema: Existe Lugar para os Desenhos Animados? As Inquietações de uma Educadora sobre os Desenhos que as Crianças Gostam. Analisa as teorias de McLUHAN fundamentadas na concepção: “o meio é a mensagem”. Estamos inseridos nesse mundo transformado pela aldeia global, onde todos nós recebemos as mesmas informações e em grande velocidade. Isso nos leva a adquirir os mesmos padrões. Parece que de alguma maneira estamos sendo persuadidos, como diz McLUHAN, “entorpecidos” por alguma forma de comunicação avançada. É essencial ter cuidado na infância que é o inicio da vida, onde se adquire sentido e percepção das coisas. Nessa fase a criança está em formação, necessita de ser orientada em todas as áreas para se tornar um ser crítico, principalmente em relação aos desenhos animados que assiste. KOHAN (2010). O brincar para criança proporciona momentos de criatividade, libertação, nesse mundo de faz-de-conta, onde a criança passa a construir e reconstruir simbolicamente pequenos objetos. Esse mundo tem sido ameaçado, a cada dia, pela Indústria Cultural BENJAMIN (2002). Trago uma reflexão sobre a ideologia que faz presente na classe dominante e no sistema capitalista, abuso de trabalho, por meio das histórias em quadrinhos, especificamente as do Tio Patinhas, como esses episódios influem e se misturam com a realidade da sociedade moderna MARTINS (1980). Os conteúdos e as imagens difundidos pelos livros didáticos, através dos textos, mostram a ideologia que a classe dominante deseja incutir nos alunos. Na visão da NOSELLA (1979) esse mecanismo consiste em construir, de forma sutil, uma “visão de mundo” isenta de conflitos sociais, um mundo justo e belo. É fundamental que a escola ensina aos alunos a ter um olhar crítico, posicionando-se, não como consumidores de imagens técnicas, mas como telespectadores críticos, que contestam e são capazes de criar transformações na indústria da imagem técnica MAIA (2008). Ter um olhar crítico em relação a essa “babá eletrônica” que cuida dessas crianças favorecendo momentos de distração. Tanto a família como os educadores precisam aprender a instruir em relação à qualidade dos produtos que é oferecido pela televisão, para não serem ingênuos ao ponto de considerarem que qualquer desenho animado é adequado para as crianças, FUSARI (1985). Os pensadores da Escola Frankfurt, na década de 1940, Theodor W. Adorno e Max Horkheimer, como os primeiros a usarem a expressão “indústria cultural”. Eles reconheceram a Indústria Cultural como indústria de entretenimento e a criticavam que admitia apenas um “falso prazer” e induz ao homem a ser alienado dos seus projetos de vida e da sociedade (COELHO (2007). A pesquisa (enquete) é aplicada, exploratória e pretende desencadear estudos posteriores. Tem aspecto de uma enquete semi-estruturada, com opiniões adaptadas e qualitativas, abrangendo perguntas abertas, quantitativo por ter perguntas padronizadas.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, 2011.
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