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Título: Caracterização espectrorradiométrica de solos para a determinação da evolução pedogenética dos regolitos da região de Alvorada do Norte, Goiás
Autor(es): Mesquita, Filipy Ferreira de
Orientador(es): Almeida, Tati de
Assunto: Mineralogia do solo
Solos - classificação
Data de apresentação: 16-Mar-2018
Data de publicação: 12-Jun-2019
Referência: MESQUITA, Filipy Ferreira de. Caracterização espectrorradiométrica de solos para a determinação da evolução pedogenética dos regolitos da região de Alvorada do Norte, Goiás. 2018. 31 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Geoprocessamento Ambiental) — Universidade de Brasília, Brasília, 2018.
Resumo: Apesar de sua ampla distribuição em diferentes padrões de relevo e suas possíveis aplicações geotécnicas e hidrogeológicas, os solos derivados de rochas do Grupo Bambuí e Urucuia carecem de estudos voltados para a área de mineralogia e pedogênese. A fim de superar essa escassez de conhecimento, a espectrorradiometria vem mostrando-se promissora, visto que é um método rápido, eficiente e de fácil compreensão que, associado aos dados de declividade e de difratometria de raios-X, fornece informações importantes a respeito da evolução, mineralogia e quantidade de matéria orgânica de cada solo. A porção nordeste do estado de Goiás, mais especificamente os municípios de Simolândia e Alvorada do Norte, por exemplo, nas últimas décadas têm experimentado um crescimento econômico, porém a falta de informações pedológicas dificulta o manejo, uso e a proteção dos solos presentes na área: neossolos da formação Serra da Saudade; cambissolos das formações Lagoa do Jacaré, Serra da Saudade e Três Marias; associação de chernossolos, argissolos e nitossolos da formação Lagoa do Jacaré e, por fim, latossolos do Grupo Urucuia. Nesse cenário, a área contou com quarenta e seis pontos de observação de perfis de solos, sendo que a retirada de amostra, os primeiros cinco centímetros do horizonte A, ocorreu em vinte e seis pontos. Parte das amostras passou por processo de secagem ao ar e, em seguida, retirou-se a fração menor que dois milímetros para análises espectrais utilizando o Sensor FieldSpec 3 no Laboratório de Sensoriamento Remoto e Análise Espacial da Universidade de Brasília (UnB). Concomitantemente efetuou-se as análises de difratometria de raios-X no Laboratório de Difratometria de Raios-X da UnB. Ademais, gerou-se o mapa de declividade da área a partir do Modelo Digital de Elevação, nesse caso foi utilizado a imagem ALOS que possui 12,5 metros de resolução espacial e a ferramenta SLOPE do Software ArcGIS 10.2. A interpretação das curvas espectrais possibilitou a obtenção de informações sobre a mineralogia e, consequentemente, o grau de evolução de cada solo. Além de informações qualitativas, a análise da profundidade de absorção, a partir de espectro com remoção do contínuo, viabilizou a comparação das amostras em relação a quantidade de óxidos de ferro, matéria orgânica, água e caulinita. Por fim, os resultados qualitativos da espectrorradiometria foram validados e complementados pelos da difratometria de raios-X. Ambos os resultados foram confrontados com os dados de declividade, visto que a mineralogia, de forma qualitativa ou quantitativa, está ligada aos diferentes padrões geomorfológicos na região. Dessa forma, constatou-se que os dados espectrais estão de acordo com a declividade e os dados de mineralogia. Além disso, fornecem informações sobre a espessura do horizonte A e a evolução pedogenética dos solos, principalmente se forem comparados solos de mesma classe. Os solos oriundos da formação Lagoa do Jacaré, apresentam assinaturas espectrais com morfologia análoga. A composição mineralógica, a declividade, o material parental semelhante e a presença de rochosidade e pedregosidade no horizonte A são as razões para tal observação. Apesar da semelhança, a análise da profundidade de absorção na faixa espectral referente a matéria orgânica permite a individualização de solos em associação, principalmente dos chernossolos.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (especialização) — Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2018.
Informações de Acesso e Conteúdo: Autorização concedida pelo chefe do Instituto de Geociências para disponibilização na Biblioteca Digital da Produção Intelectual Discente da Universidade de Brasília (BDM).
Aparece na Coleção:Geoprocessamento Ambiental



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