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Título: A construção/constituição do texto coletivo para o processo de dessilenciamento do alfabetizando do paranoá e itapoã
Autor(es): Menezes, Janaina Segatto
Orientador(es): Vieira, Maria Clarisse
Assunto: Aprendizado interativo
Pedagogia da libertação
Educação - atores sociais
Alfabetização
Inclusão social
Data de apresentação: 2013
Data de publicação: 24-Ago-2015
Referência: MENEZES, Janaina Segatto. A construção/constituição do texto coletivo para o processo de dessilenciamento do alfabetizando do Paranoá e Itapoã. 2013. [59] f. Monografia (Licenciatura em Pedagogia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013.
Resumo: A entrada na graduação no curso de Pedagogia da Universidade de Brasília, o contato com realidades diferentes da minha, a inserção no Grupo de Ensino-Pesquisa-Extensão em Educação Popular e Estudos Filosóficos Histórico-culturais – GENPEX coordenado pelo professor-pesquisador Renato Hilário dos Reis e a vivência/convivência na alfabetização de jovens adultos e idosos do Paranoá e Itapoã , proporcionou/proporciona a constituição como Ser Humana de amor-poder-saber e o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). A Constituição/construção do texto coletivo para o processo de dessilenciamento dos alfabetizandos do Itapoã e Paranoá é desenvolver o diálogo naqueles que durante anos foram silenciados pelos governantes, líderes religiosos, pela escola ou seus patrões. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE de 2003, os números de pessoas “analfabetas” no Brasil são de 14, 6 milhões de brasileiros (11,6% da população). Alfabetizar em qual perspectiva? Apropriação da leitura, escrita e cálculo? A trajetória histórica do Paranoá demonstra que apenas a leitura, escrita e o calculo eram insuficientes para a demanda de seus moradores. Dialogar sobre as situações-problemas-desafios enfrentados pelos moradores do Paranoá e Itapoã e também retirar encaminhamentos para superação dos desafios , vai além da mera leitura, escrita e calculo, é uma luta de classes! A classe dominada e silenciada exigindo seus direitos omissos. O falar desenvolve no alfabetizando e alfabetizanda o poder de expor o que sabe e o poder de opinar no falar do outro. Porém, o começar a falar de um alfabetizando é um processo difícil. Convido as alfabetizadoras Eliane e Dione, do Itapoã e Paranoá, respectivamente, para um bate papo explicitando como foi o processo inicial para desenvolver o poder de falar naquele que acredita que nada sabe, nada pode e nada escolhe. E no bate papo, identificamos que a construção do texto coletivo é o procedimento pedagógico para o processo de dessilenciamento do alfabetizando.
Informações adicionais: Monografia (Licenciatura em Pedagogia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013.
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