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Título: A tutela constitucional-civil da identidade digital : letramento digital do titular da ciberidentidade como um mecanismo antifraude
Autor(es): Carvalho, Joelane Rodrigues
Orientador(es): Rosas, Eduarda Moraes Chacon
Assunto: Cibersegurança
Identidade digital
Autenticidade de documentos
Dados pessoais
Data de apresentação: 4-Dez-2023
Data de publicação: 30-Jan-2024
Referência: CARVALHO, Joelane Rodrigues. A tutela constitucional-civil da identidade digital: letramento digital do titular da ciberidentidade como um mecanismo antifraude. 2023. 106 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Direito) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023.
Resumo: Com o advento da economia de dados e das sociedades de informações, os indivíduos passaram a se questionar sobre a proteção – e vulnerabilidade – de suas identidades no ciberespaço. Isso porque, a era digital tem intensificado uma crise que vinha sendo anunciada desde os primórdios da pós-modernidade: a fragilidade da proteção dessa faceta da identidade, que para os efeitos desse trabalho denominar-se-á digital. Este paradigma tem franqueado a demanda para que o direito e os princípios e regras jurídicos que o edificam estejam constantemente se adaptando – não apenas pelas possibilidades tecnológicas, mas também pela transformação que causa na mentalidade e no comportamento humano. É diante deste panorama que esta monografia se propõe a analisar a proteção da identidade digital focando na usurpação de identidade enquanto ilícito civil que compreende a obtenção e a utilização indevida de dados por terceiros para o cometimento de fraudes. A metodologia contou com métodos de pesquisa exploratória, documental, doutrinária e jurisprudencial; equacionando bases de dados relativas às áreas do Direto – especificamente Constitucional, Civil e Consumerista. A análise se desdobrará em tópicos, abordando (i) a matriz do direito à identidade; (ii) a usurpação de identidade como facilitadora de fraudes online e (iii) a tutela da ciberidentidade no direito civil e do consumidor. Se concluirá, em termos de responsabilização civil, que a apropriação indevida da identidade pessoal digital pode ser sancionada a partir do atual sistema legal. De outro lado, tendo em vista que parte dos delitos é facilitada pelo próprio ofendido por falta de informação e cautela, é necessário repensar – no macrocenário do fomento à livre iniciativa e ao desenvolvimento econômico – em limites para a delegação da (ir)responsabilidade deles a fornecedores de serviços; e em políticas públicas de prevenção a fraudes via letramento digital dos cidadãos.
Abstract: With the advent of the data economy and information societies, individuals have begun to question the protection – and vulnerability – of their identities in cyberspace. This is because the digital era has intensified a crisis that has been announced since the early days of post modernity: the fragility of protecting this facet of identity, referred to as digital for the purposes of this work. This paradigm has opened the door for the demand that the law and the principles and legal rules that underpin it constantly adapt – not only due to technological possibilities but also because of the transformation it causes in human mentality and behavior. It is in this context that this thesis aims to analyze the protection of digital identity, focusing on identity theft as a civil offense that involves the unauthorized acquisition and use of data by third parties for the commission of fraud. The methodology employed exploratory, documentary, doctrinal, and jurisprudential research methods; balancing databases related to legal areas – specifically Constitutional, Civil, and Consumer Law. The analysis will unfold in topics, addressing (i) the framework of the right to identity; (ii) identity theft as a facilitator of online fraud; and (iii) the protection of cyber-identity in civil and consumer law. In terms of civil liability, it will be concluded that the improper appropriation of digital personal identity can be sanctioned under the current legal system. On the other hand, considering that part of the offenses is facilitated by the victims themselves due to lack of information and caution, it is necessary to rethink – in the larger context of promoting free enterprise and economic development – limits for delegating their (ir)responsibility to service providers; and public policies to prevent fraud through digital literacy education for citizens.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, 2023.
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