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Título: A impunidade dos perpetradores de violações dos direitos humanos durante a ditadura militar no Brasil : uma análise da inércia do Estado em reverter a situação
Autor(es): Alves, Andreza do Carmo
Orientador(es): Almeida, Eneá de Stutz e
Assunto: Direitos humanos
Crime contra a humanidade
Ditadura e ditadores
Anistia
Data de apresentação: 27-Jun-2017
Data de publicação: 3-Ago-2017
Referência: ALVES, Andreza do Carmo. A impunidade dos perpetradores de violações dos direitos humanos durante a ditadura militar no Brasil: uma análise da inércia do Estado em reverter a situação. 2017. 55 f. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Direito)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.
Resumo: A ditadura civil-militar ocorrida no Brasil, entre os anos de 1964 e 1985, foi marcado por graves violações aos direitos humanos cometidas por agentes do regime, em um cenário de ataques generalizados e sistemáticos contra a população civil. Com a crise do governo militar, e por pressão social, em 1979, foi promulgada a Lei nº 6.683, que concedia anistia política aos opositores do regime, o que não incluía os agentes perpetradores de crimes contra humanidade. Contudo, após o fim do Estado de Exceção, anos se passaram sem que nenhum violador dos direitos humanos fosse punido. Devido à obscuridade da Lei de Anistia, e com o crescimento da Justiça de Transição, começaram a surgir questionamentos sobre a anistia e a impunidade dos perpetradores. Em 2010, o Supremo Tribunal Federal, exercendo seu controle de constitucionalidade na ADPF 153, entendeu que a anistia era bilateral, contrariando normas internacionais de jus cogens. A presente pesquisa busca demonstrar a possibilidade de persecução penal dos agentes que cometeram crimes de lesa-humanidade no período ditatorial. Serão analisados os argumentos e os obstáculos que dificultam a responsabilização dos violadores dos direitos humanos. Busca-se, através disso, uma reflexão sobre a inércia do Estado em reverter a situação de impunidade e a herança deixada pela ditadura, para entender de que forma isso afeta a transição para o Estado Democrático de Direito.
Abstract: The civil-military dictatorship that occurred in Brazil between 1964 and 1985 was marked by serious human rights violations committed by regime agents in a scenario of widespread and systematic attacks on the civilian population. With the crisis of the military government, and by social pressure, in 1979, Law 6.683 was enacted, granting political amnesty to opponents of the regime, which did not include perpetrators of crimes against humanity. However, after the end of the State of Exception, years passed without any human rights violator being punished. Due to the obscurity of the Amnesty Law, and with the growth of the Transitional Justice, questions about the amnesty and impunity of the perpetrators began to emerge. In 2010, the Federal Supreme Court, exercising its constitutionality control in ADPF 153, understood that the amnesty was bilateral, contravening international norms of jus cogens. The present research seeks to demonstrate the possibility of criminal prosecution of agents who have committed crimes against humanity in the dictatorship period. The arguments and obstacles that hamper accountability of human rights violators will be analyzed. This work seeks to promote a reflection on the inertia of the State in reversing the situation of impunity and the legacy left by the dictatorship, to understand how this affects the transition to the Democratic State of Law.
Informações adicionais: Trabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, 2017.
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