Referência: | SIMÕES, Jeovah Fialho de Lima; CHAVES JÚNIOR, José. Sistema de totalização paralela das eleições eletrônicas no Brasil. 2013. vii, 45 f., il. Monografia (Bacharelado em Ciência da Computação)-Universidade de Brasília, Brasília, 2013. |
Resumo: | Desde a Grécia antiga a democracia é utilizada para eleger governantes. Os métodos de votação evoluíram, com o intuito de garantir mais rapidez na apuração e maior integridade, porém sem alterar a confidencialidade das eleições. Mesmo sendo integridade e confidencialidade aspectos aparentemente conflitantes, é possível fazer uma eleição com nível alto de ambas. Porém o que ocorre no Brasil são eleições que possuem confidencialidade tão alta que o eleitor não tem garantia alguma de que sua intenção de voto realmente tenha sido computada de forma correta. Países que utilizaram a mesma tecnologia utilizada na máquina de votar brasileira seguiram dois caminhos, ou voltaram para votação em cédulas de papel, ou aprimoraram suas máquinas de votar, implementando algum sistema que imprima fisicamente o voto, o que gera a opção de auditoria, caso necessária. No Brasil é impossível haver auditoria, pois não existe nada que possa ser utilizado para recontagem de votos. O que mais se aproxima de uma verificação física do voto, porém muito distante, são os boletins de urna que cada urna imprime ao término do pleito eleitoral. Elas contém a quantidade de votos que cada candidato recebeu naquela seção. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) disponibiliza os boletins de urna digitalizados em sua página na Internet. E este trabalho tem como base utilizar esses boletins, pois são necessários para fazer a totalização paralela do resultado das eleições. Os boletins de urna disponibilizados pelo TSE são tratados de forma que fique armazenado no banco de dados o nome do candidato, o número dele e o resultado da soma de votos que ele obteve em cada seção da cidade a qual ele era candidato. Então esse resultado é comparado com o resultado final da eleição, que também se encontra disponível na pagina do TSE. _______________________________________________________________________ ABSTRACT Democracy is used to elect leaders since the Ancient Greece. The voting methods have evolved, in order to ensure faster vote counting and greater integrity, however without modifying the confidentiality of elections. Even though integrity and confidentiality are apparently conflicting aspects, it is possible to make an election with high level of both. Nevertheless, what happens in Brazil are elections which have a level of confidentiality so high that the voter does not have any guarantee that his voting intention really has been computed correctly. Countries that used the same technology of the Brazilian voting machine followed two paths: they returned to vote on paper ballots or improved their voting machines implementing some systems that offer a paper trail (physically print the vote), which generates the option to audit if necessary. In Brazil it is impossible to audit, because there is anything that can be used to recount votes. What comes closest to a physical verification of the vote; however far from it, are the bulletin each voting machine prints at the end of the election. They contain the amount of votes each candidate received in that section. The TSE (Tribunal Superior Eleitoral) provides bulletins of the ballot boxes digitized into its web page. This study is based on using these bulletins, which are necessary to make the parallel tabulation of election results. These bulletins provided by TSE are processed and the data stored in a database which contains the candidates name, his number and the result of the sum of votes he got in each section of the city he was a candidate. This result found is compared with the result of the end of election, which is also available on the web page of TSE. |