Natuá : restaurante no Parque da Cidade

Abstract

O presente plano de trabalho consiste em definir, ordenar e apresentar informações (gráficas e textuais) para o processo de desenvolvimento do projeto de diplomação. O objeto de estudo proposto é um restaurante situado no Parque da Cidade, em Brasília no Distrito Federal. Percebe-se que o parque é de grande influência sobre a cidade, local bastante frequentado pelos moradores para a prática de inúmeras atividades. Mas com o tempo e com a ausência de manutenção, assim como a falta da implantação de equipamentos previstos em projeto, o mesmo encontra-se em certo estado de abandono. A presente intervenção, proposta nesse sítio, busca resgatar a ideia original de que a área do lago seria um grande espaço de lazer (“as curvas sinuosas criam áreas de estar”) com pedalinhos, barcos e um restaurante em uma ilha. A escolha do projeto resulta do interesse da estudante em aprofundar conhecimentos na relação arquitetura-gastronomia (que apresenta particularidades tanto funcionais quanto estéticas ) associada à identificação da carência de equipamentos similares no ambiente. Sobretudo o parque não será o único beneficiado, pois trata-se de uma área central, acessível a todos os tipos de usuários. O projeto visa criar um ambiente que ao explorar a gastronomia natural e sustentável, promova atitudes conscientes como o não desperdício, o uso de alimentos naturais e regionais que dispendam menos gastos com transporte, a reciclagem (reutilização) de embalagens, assim como a compostagem de resíduos orgânicos. Além de servir refeições e disponibilizar um espaço de descanso e lazer, também será composto por uma ala de ensino ambiental no qual serão promovidas oficinas, palestras e eventos. Dessa forma, propõe-se nesse plano de trabalho o desenvolvimento de um projeto interdisciplinar, que vai além da arquitetura, que alie espaço, cultura, lazer e sustentabilidade. O projeto preza pela inserção de um equipamento, no Parque Dona Sarah Kubitschek, conhecido como “Parque da cidade”, e visa promover a apropriação do espaço de diferentes maneiras. Primeiramente estimulando a qualidade de vida, pelo equilíbrio e uso racional do tempo a sustentabilidade - econômica, ecológica e social - através de uma cultura gastronômica que se responsabilize pelos impactos pré e pós refeição, que se comprometa com a origem sustentável de seus insumos, assumindo assim fazer parte de um ciclo.