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https://bdm.unb.br/handle/10483/753
Título: | Gênero, cuidado e deficiência : um estudo no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios |
Autor(es): | Silva, Raquel Guimarães |
Orientador(es): | Diniz, Debora |
Assunto: | Portadores de necessidades especiais Direitos humanos Pessoas com deficiência Cuidados de saúde |
Data de apresentação: | Jun-2008 |
Data de publicação: | 24-Nov-2009 |
Referência: | SILVA, Raquel Guimarães. Gênero, cuidado e deficiência : um estudo no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. 2008. 58 f. Monografia (Bacharelado em Serviço Social)-Universidade de Brasília, Brasília, 2008. |
Resumo: | A presente pesquisa é resultado de um estudo realizado na Promotoria de Justiça da Pessoa Idosa e da Pessoa com Deficiência (PRODIDE), órgão do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). A pesquisa teve como objetivo central analisar de que forma as relações de cuidado se expressam no ambiente da deficiência, tendo como referencial teórico os estudos de gênero. A metodologia utilizada dividiu-se em duas etapas: pesquisa documental e etnográfica. Na fase documental foram analisados 48 processos que corresponderam à totalidade dos processos arquivados entre janeiro de 2006 a abril de 2007. A pesquisa etnográfica consistiu em um acompanhamento das sessões de atendimentos do Núcleo Regional de Informação sobre Deficiência (NURIN). Este núcleo, que compõe a PRODIDE, atende pessoas deficientes e não-deficientes que buscam informações e orientações sobre qualquer assunto pertinente aos direitos da pessoa com deficiência. Durante três meses foram acompanhados 21 atendimentos. Os resultados mostraram que as mulheres são as principais figuras que exercem o papel do cuidado de pessoas deficientes e que a ausência ou inexistência da figura feminina como cuidadora do deficiente na família, gera, em muitos casos de vulnerabilidade social, a responsabilidade do Estado em cuidar, não a masculina. Os resultados indicaram ainda que a maioria dos casos envolvendo mulheres deficientes na PRODIDE diz respeito a deficientes mentais, enquanto os homens em questão são, em sua maioria, deficientes físicos. Os dados apontam a necessidade de se considerar a desigualdade de gênero na elaboração de políticas sociais no âmbito da deficiência e de se incluir mulheres não deficientes, mas cuidadoras de algum deficiente, como sujeitos passíveis de ter acesso a direitos sociais básicos. |
Informações adicionais: | Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Serviço Social, 2008. |
DOI: | http://dx.doi.org/10.26512/2008.06.TCC.753 |
Aparece na Coleção: | Serviço Social
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