Utilize este link para identificar ou citar este item: https://bdm.unb.br/handle/10483/6384
Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2013_LilianeDaCostaFreiro.pdf740,19 kBAdobe PDFver/abrir
Título: O aprender e o não aprender : outros olhares
Autor(es): Freiro, Liliane da Costa
Orientador(es): Cerqueira, Teresa Cristina Siqueira
Assunto: Aprendizagem
Psicanálise e educação
Lar e escola
Professores e alunos
Data de apresentação: 29-Jul-2013
Data de publicação: 22-Out-2013
Referência: FREIRO, Liliane da Costa. O aprender e o não aprender: outros olhares. 2013. 109 f. Monografia (Licenciatura em Pedagogia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013.
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo caracterizar o aprender e o não aprender para além da psicanálise e outras leituras, bem como os processos pedagógicos e os problemas que emergem em sala de aula. Nesta investigação se optou por realizar um estudo de caso, envolvendo a vice-diretora da escola, a professora regente, duas alunas do 5º ano indicadas pela professora como tendo problemas e dificuldades na aprendizagem, no entanto, sem laudo e encaminhamento escolar, ainda, três mães. O instrumento para coleta de dados foi planejado e elaborado para a investigação, gerando quatro diferentes entrevistas semiestruturadas, que foram degravadas e transcritas na íntegra. No que tange a questão do aprender, a professora o descreveu como um fenômeno complexo e multifacetado, dissecando que cada aluno tem uma forma peculiar de aprender e de produzir conhecimento. Contudo, na escola a aprendizagem é um aspecto padronizado e isso se estrutura nas atividades e avaliações, não contemplando as diferenças individuais e nem considerando os ritmos de aprendizagem. Os aspectos subjetivos da aprendizagem pouco são compreendidos no ambiente escolar. Somente, são investigados quando surgem rupturas no seu processo. As mães colocaram a preocupação em oferecer um clima familiar positivo para fomentar os processos de aprendizagem, desenvolvimento e envolvimento da criança na escola. Afirmaram que é fundamental supervisionar as atividades escolares das filhas, e que a família ‘dá força’, mas também deve estar atenta para motivar, incentivar, e até mesmo ‘cobrar’ o envolvimento e busca constante pelo saber, o diálogo era o recurso utilizado para essa aproximação. A duas alunas enfatizaram que aprender é ter mais conhecimento e ter capacidade de ensinar o que aprendeu para outras pessoas. Ainda, acrescentando que o estudo é uma forma de adquirir conhecimento segundo elas, e que perguntar, ler, escrever ou construir facilita o aprender. Fica evidente a clareza que as alunas têm sobre o processo que vivenciam na escola, sobretudo, quando colocaram que, o emprego do exemplo as ajudam compreender melhor um dado conteúdo e, que, quando a professora supervisiona a realização do exercício, elas conseguem realizar as atividades. Em suma, a aprendizagem não pode ser compreendida sob a perspectiva do desenvolvimento cognitivo, mas como a relação professor-aluno se configura e que pode implicar num processo construtivo e criativo ou ao contrário, uma barreira para a aprendizagem. Os processos conscientes e inconscientes fazem parte da dinâmica do aprender e não aprender, recuperando o desejo, as angústias, os conflitos, a falta, e os mecanismos de transferências, sublimação, identificação que estão no cotidiano da sala de aula. _________________________________________________________________________ ABSTRACT
This research aims to characterize learning, and not learning, from psychoanalytic perspective, as well as the pedagogical processes and problems that arise in the classroom. This is a case study including a vice principal, a teacher, and two students of the 5th year chosen by this teacher as having problems and learning difficulties. It also includes three mothers. We planned and prepared a data collection instrument and generated four different semi-structured interviews, which were recorded and transcribed. Regarding the issue of learning, the teacher described it as a complex and multifaceted phenomenon, stating that each student has a unique way of absorbing knowledge and learning. However, teaching is structured and standardized and this is reflected in the activities and assessments, which do not account for individual differences nor consider learning rhythms. The subjective aspects of learning are little understood in the school environment. They are looked into only when there are disruptions in the process. The mothers believe it is important to provide a positive family environment to foster learning processes, development and the involvement of the children in school. They think it is important to supervise the school activities of their children. The family ‘encourages,’ but should also be attentive to motivate and even 'demand' their children’s dedication and quest for knowledge, via dialogue. The two students emphasized that learning is to have more knowledge and be able to pass on what they learned to others. They added that studying is a way to acquire knowledge, and to ask, read, write or exercise facilitates learning. It is evident that the students appreciate the process they are experiencing in school, especially when they state that the use of examples facilitates understanding and, when the teacher supervises the execution of the exercises, they are capable of handling the activities. In short, learning cannot be understood completely from the perspective of cognitive development. The teacher-student relationships set up a process that may be constructive and creative, or rather, it can put up a barrier to learning. The conscious and unconscious processes are part of the dynamics of learning and not learning, retrieving desire, anguish, conflict, failure, and the mechanisms of transfer, sublimation, identification that are in everyday classroom.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, 2013.
Aparece na Coleção:Pedagogia



Este item está licenciado na Licença Creative Commons Creative Commons