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Título: Perfil alimentar e nutricional de crianças indígenas da etnia Pataxó, Cumuruxatiba, Bahia, Brasil
Autor(es): Costa, Leonarda Ferreira
Orientador(es): Alves, Regina Coeli de Carvalho
Assunto: Crianças - nutrição
Índios Pataxós
Segurança alimentar
Crianças indígenas
Data de apresentação: 1-Mar-2013
Data de publicação: 15-Out-2013
Referência: COSTA, Leonarda Ferreira. Perfil alimentar e nutricional de crianças indígenas da etnia Pataxó, Cumuruxatiba, Bahia, Brasil. 2013. 35 f., il. Monografia (Bacharelado em Nutrição)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013.
Resumo: O objetivo dessa pesquisa foi traçar o perfil alimentar e nutricional de crianças indígenas de duas aldeias da etnia Pataxó, em Cumuruxatiba, Bahia. A amostra incluiu 38 crianças com até 05 anos de idade. Foram coletados dados referentes ao peso, estatura, idade e sexo para determinação do diagnóstico do estado nutricional. Para identificar o perfil alimentar foi aplicado um Questionário de Frequência Alimentar (QFA) e da Dieta Habitual, sendo respondido pelos responsáveis, no caso, 24 mães. O questionário também foi utilizado para coletar dados socioeconômicos e de segurança alimentar e nutricional das famílias. Os dados da antropometria foram analisados utilizando as Curvas de Crescimento da OMS, 2006. Para a análise dos dados foi construída uma planilha eletrônica no programa Excel, utilizando a frequência estatística simples. Os resultados demonstram que 95% das crianças apresentaram estatura adequada para idade e apenas 5% apresentaram estatura baixa para idade. Para o índice peso por idade 3% apresentaram peso elevado para idade e 7% com baixo peso. A introdução de alimentos industrializados ocorre a partir do sexto mês. A renda per capita de 54,2 % das famílias está na faixa de ¼ a 0,5 salário mínimo. A maioria, 96% das famílias está em insegurança alimentar. Conclui-se que a introdução precoce de alimentos industrializados e a baixa renda podem ser fatores determinantes para os casos de aumento e déficit de peso nas crianças avaliadas. Os fatores socioeconômicos como renda e escolaridade são elementos fundamentais para formação dos hábitos alimentares das crianças e contribuem para garantir a segurança alimentar. Recomenda-se a implementação de ações primárias e contínuas de promoção à saúde, incluindo a vigilância nutricional, visando a melhoria na qualidade de vida e alimentar.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências Naturais, Departamento de Nutrição, 2013.
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