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Título: A comunicação pré-linguística do bebê na interação com o outro
Autor(es): Pinto, Elizabeth de Lima
Orientador(es): Cavaton, Maria Fernanda Farah
Assunto: Crianças - linguagem
Interação social em crianças
Lactentes
Data de apresentação: 26-Jul-2013
Data de publicação: 1-Out-2013
Referência: PINTO, Elizabeth de Lima. A comunicação pré-linguística do bebê na interação com o outro. 2013. 39 f. Monografia (Licenciatura em Pedagogia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013.
Resumo: Este trabalho traz uma reflexão sobre as manifestações pré-linguísticas de um bebê de 10 meses na interação com o outro. Para aprofundar esse tema, foram utilizados pensadores como Bruner (2007), Elkonin (2003), Español (2005); Rappaport (1981) e Rodriguez (2009). A luz destas teorias foi feito um estudo de caso que tem como principal objetivo refletir sobre essa fase pré-linguística do bebê, o choro, os gestos e o balbucio. Este estudo foi baseado em observações da relação triádica bebê/cuidadora/objetos em atividades realizadas previamente estruturadas de modo a criar uma interação natural. Assim como foi possível analisar de acordo com as observações, e de acordo com RODRIGUEZ (2009) o bebê mesmo para fazer uma simples imitação precisa ter certa consciência e conhecimento do que está fazendo. Porém com tão pouca idade ainda não é capaz de realizar essas atividades sem um adulto, e ainda não atribui uso e função aos objetos do seu cotidiano. Para isso ele precisa do auxilio do outro. Entretanto apesar de precisar do outro, salientamos aqui que este bebê tem papel crucial nessa relação, pois é ele quem leva o adulto a tomar uma atitude, desde que nasce o bebê condiciona o adulto a agir. Nesta idade ele já reconhece a sequencia de atividades e já é capaz de associar alguns objetos a elas. Utiliza-se do choro, dos gestos e dos balbucios para se comunicar e conseguir o que quer. Consideramos que essas manifestações pré-estabelecem uma relação de comunicação entre ele e o outro e aos poucos se aprimorarão para dar lugar a linguagem. À guisa de conclusões, este bebê que chamamos de Pedro (nome fictício) ao término de estudo não atingiu as funções ainda, não conseguia aplicar uso e função aos objetos, entretanto já se utiliza com grande facilidade de meios de comunicação, como o choro o balbucio e os gestos para alcançar o objetivo desejado. Ele construiu novos significados, novos usos e funções aos objetos em virtude da interação bebê/cuidadora.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, 2013.
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