Utilize este link para identificar ou citar este item: https://bdm.unb.br/handle/10483/5100
Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2013_MauricioPiattiLages.pdf1,76 MBAdobe PDFver/abrir
Título: O amor como código na esquizofrenia da comunicação : esboço de um debate sociológico
Autor(es): Lages, Mauricio Piatti
Orientador(es): Farias, Edson Silva de
Assunto: Amor
Sociologia
Esfera social - sociologia
Romantismo
Data de apresentação: 2013
Data de publicação: 16-Mai-2013
Referência: LAGES, Mauricio Piatti. O amor como código na esquizofrenia da comunicação: esboço de um debate sociológico. 2013. 83 f. Monografia (Bacharelado em Sociologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013.
Resumo: O presente trabalho apresenta uma reflexão sobre o amor romântico é como herança da era burguesa clássica. Embora seu interesse sociológico resida na qualidade de ideal norteador das práticas contemporâneas, ele certamente porta algumas características que o mantém atado ao contexto histórico e social de sua gênese e consolidação no século XIX europeu. Para antecipar algumas dessas características indispensáveis, temos o arrebatamento (coup de foudre), a ânsia pelo eterno, a exclusividade conjugal, a complementaridade entre os sexos e a oscilação extrema entre alegria e dor. A tese defendida é que essa concepção específica de amor, que unifica o espiritual e o carnal, que apareciam cindidos nas concepções de amor pré-modernas, se disseminou e se consolidou na esteira de um vácuo deixado por aquilo que alguns autores chamam de declínio da esfera pública (HABERMAS, 2003; ARENDT, 2009; SENNET, 1993), bem como a partir de uma necessidade de contraponto estrutural às tendências esterilizantes da “racionalidade-com-respeito-a-fins”, aquele tipo de racionalidade obcecado pelo cálculo incessante dos meios e em detrimento das preocupações finalísticas humanas. No entanto, contemporaneamente, o modelo do amor romântico vem enfrentando resistência por parte de outro modelo de coordenação das condutas amorosas, este de teor mais pragmático e imanente ao mundo cotidiano, o que é chamado provisoriamente de amor administrativo, com características operacionais que lembram bastante a lógica mercantil, mas sem se deixar confundir com a mesma.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Sociologia, 2013.
Aparece na Coleção:Ciências Sociais - Sociologia



Este item está licenciado na Licença Creative Commons Creative Commons