| Título: | Classificação de imagens cerebrais obtidas por ressonância magnética estrutural para o diagnóstico de autismo |
| Autor(es): | Gomes, Anne Carolina Borges Gontijo |
| Orientador(es): | Oliveira, Roberta Barbosa |
| Assunto: | Imagens - classificação Ressonância magnética Transtorno do Espectro Autista (TEA) Redes neurais convolucionais (Computação) Autismo |
| Data de apresentação: | 11-Abr-2025 |
| Data de publicação: | 23-Dez-2025 |
| Referência: | GOMES, Anne Carolina Borges Gontijo. Classificação de imagens cerebrais obtidas por ressonância magnética estrutural para o diagnóstico de autismo. 2025. 55 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciência da Computação) — Universidade de Brasília, Brasília, 2025. |
| Resumo: | O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição do neurodesenvolvimento que
afeta a comunicação, a interação social e o comportamento. O diagnóstico precoce e preciso é fundamental para intervenções eficazes, mas ainda enfrenta muitos desafios. Os
métodos tradicionais de diagnóstico dependem da observação clínica e de questionários,
o que pode tornar o processo subjetivo e demorado. O uso de imagens cerebrais tem
sido estudado como uma alternativa para aumentar a precisão do diagnóstico, mas ainda
há dificuldades. Embora as técnicas de neuroimagem sejam ferramentas auxiliares no
diagnóstico, a interpretação dessas imagens ainda é complexa devido à variabilidade das
características cerebrais entre indivíduos com TEA, à falta de padrões bem definidos e
à subjetividade na análise dos resultados. Diante disso, este estudo investiga duas possibilidades: (I) imagens cerebrais podem tornar o diagnóstico automático do TEA mais
preciso na infância do que em outras faixas etárias; e (II) os resultados das análises
dessas imagens variam conforme o eixo anatômico cerebral analisado. Assim, o objetivo
deste trabalho é avaliar o uso de imagens cerebrais na detecção do TEA em diferentes
faixas etárias e analisar a influência dos eixos anatômicos - Sagital, Coronal e Axial -
na classificação, utilizando Redes Neurais Convolucionais como ferramenta para auxiliar
o diagnóstico. Para isso, foram utilizadas imagens de Ressonância Magnética (MRI) do
cérebro disponíveis no repositório ABIDE II, composto por 1.114 indivíduos, sendo 521
diagnosticados com Autismo e 593 com Desenvolvimento Típico. Os melhores resultados
foram obtidos a partir dos dados de adultos (26+ anos), no qual o modelo de classificação
alcançou 85% de acurácia e 81,9% de F1-Score. Além disso, observou-se que o plano
anatômico Coronal apresentou os melhores resultados para classificação do TEA. Esses
resultados corroboram com a literatura e contribuem para avanços em busca de diagnósticos mais precisos e confiáveis, fortalecendo a aplicação das Redes Neurais Convolucionais
no campo da neurociência e saúde. |
| Abstract: | Autism Spectrum Disorder (ASD) is a neurodevelopmental condition that affects communication, social interaction, and behavior. Early and accurate diagnosis is critical for
effective interventions, but it still faces many challenges. Traditional diagnostic methods
rely on clinical observation and questionnaires, which can make the process subjective and
time-consuming. The use of brain imaging has been studied as an alternative to increase
accuracy of the diagnosis, but there are still difficulties. Although neuroimaging techniques are auxiliary tools in diagnosis, the interpretation of these images is still complex
due to the variability of brain characteristics among individuals with ASD, the lack of
well-defined patterns, and the subjectivity in the analysis of results. In light of this, this
study investigates two possibilities: (I) brain imaging may make the automatic diagnosis of ASD more accurate in childhood than in other age groups; and (II) the results of
the analysis of these images vary according to the anatomical axis of the brain analyzed.
Thus, the objective of this work is to evaluate the use of brain imaging in the detection of
ASD in different age groups and to analyze the influence of the anatomical axes - Sagittal,
Coronal and Axial - in the classification, using Convolutional Neural Networks as a tool
to aid the diagnosis. For this, Magnetic Resonance Imaging (MRI) images of the brain
available in the ABIDE II repository were used, composed of 1,114 individuals, 521 of
whom were diagnosed with Autism and 593 were Typical Development. The best results
were obtained from data from adults (26+ years), in which the VGG19 classification
model achieved 85% accuracy and 81.9% F1-Score. In addition, it was observed that the
Coronal anatomical plane presented the best results for ASD classification. These results
corroborate the literature and contribute to advances in the search for more accurate and
reliable diagnoses, strengthening the application of Convolutional Neural Networks in the
field of neuroscience and health. |
| Informações adicionais: | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Exatas, Departamento de Ciência da Computação, 2025. |
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| Aparece na Coleção: | Ciência da Computação
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