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dc.contributor.advisorRocha, Daniella Naves de Castro-
dc.contributor.authorLôbo, Douglas Ataides de Souza-
dc.identifier.citationLÔBO, Douglas Ataides de Souza. Cinema novo e ditadura militar: um estudo a partir da cinematografia glauberiana. 2025. 31 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciência Política) — Universidade de Brasília, Brasília, 2025.pt_BR
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciência Política, 2025.pt_BR
dc.description.abstractO Cinema Novo, movimento cinematográfico brasileiro surgido na década de 1950, representou uma resposta estética e política às tensões sociais e culturais do Brasil, influenciado, entre outras coisas, pelo Neorrealismo Italiano e pela Nouvelle Vague francesa. Para ser mais preciso, desta última, que acontecia exatamente no mesmo período, pode se falar que, mais do que de uma influência unívoca, tratou-se de interações recíprocas que Nouvelle Vague e Cinema Novo vivenciaram na época. Este estudo tem como objetivo analisar a relação entre o Cinema Novo, em especial a obra de Glauber Rocha, e o regime militar instaurado em 1964, investigando como a repressão política impactou a produção cinematográfica do período. A metodologia adotada é qualitativa, baseada no estudo de caso, com foco em filmes como Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), Terra em Transe (1967) e Câncer (1972). A pesquisa revela que, diante da censura e da repressão, os cineastas do Cinema Novo, especialmente Glauber Rocha, reinventaram suas estratégias narrativas e estéticas, utilizando metáforas, alegorias e rupturas formais para manter viva a crítica social. A obra de Rocha, marcada por uma linguagem barroca e experimental, funcionou como um espaço de subversão, onde a poesia e a política se fundiam para expor as contradições de um país em crise. O estudo conclui que, mesmo em contextos opressivos, a arte pode servir como instrumento de questionamento e mobilização, destacando a relevância do Cinema Novo como fenômeno cultural engajado na transformação social.pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subject.keywordCinematografiapt_BR
dc.subject.keywordRocha, Glauber, 1939-1981pt_BR
dc.subject.keywordDitadura militarpt_BR
dc.titleCinema novo e ditadura militar : um estudo a partir da cinematografia glauberianapt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso - Graduação - Bachareladopt_BR
dc.date.accessioned2025-12-12T11:49:43Z-
dc.date.available2025-12-12T11:49:43Z-
dc.date.submitted2025-02-25-
dc.identifier.urihttps://bdm.unb.br/handle/10483/42855-
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor que autoriza a Biblioteca Digital da Produção Intelectual Discente da Universidade de Brasília (BDM) a disponibilizar o trabalho de conclusão de curso por meio do sítio bdm.unb.br, com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 International, que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que seja citado o autor e licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação desta.pt_BR
dc.contributor.advisorcoCoelho, Christiane Machado-
dc.description.abstract1The Cinema Novo, a Brazilian film movement that emerged in the 1950s, represented an aesthetic and political response to the social and cultural tensions of Brazil, influenced by Italian Neorealism and the French Nouvelle Vague. This study aims to analyze the relationship between Cinema Novo, particularly the work of Glauber Rocha, and the military regime established in 1964, investigating how political repression impacted film production during this period. The methodology is qualitative, based on a case study approach, focusing on films such as Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), Terra em Transe (1967), and Câncer (1972). The research reveals that, faced with censorship and repression, Cinema Novo filmmakers, especially Glauber Rocha, reinvented their narrative and aesthetic strategies, using metaphors, allegories, and formal ruptures to keep social criticism alive. Rocha's work, marked by a baroque and experimental language, served as a space for subversion, where poetry and politics merged to expose the contradictions of a country in crisis. The study concludes that, even in oppressive contexts, art can serve as an instrument of questioning and mobilization, highlighting the relevance of Cinema Novo as a cultural phenomenon engaged in social transformation.pt_BR
Aparece na Coleção:Ciência Política - Graduação



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