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Título: Associação dos fatores sociodemográficos com a adesão e aceitabilidade da alimentação escolar
Autor(es): Cunha, Klelma Teixeira da
Orientador(es): Hinnig, Patrícia de Fragas
Assunto: Alimentação escolar
Fatores sociodemográficos
Data de apresentação: 2024
Data de publicação: 1-Dez-2025
Referência: CUNHA, Klelma Teixeira da. Associação dos fatores sociodemográficos com a adesão e aceitabilidade da alimentação escolar. 2024. 25 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Atenção Básica - Nutrição) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024.
Resumo: Introdução: O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) representa uma das políticas assistenciais mais antigas do Brasil. Contribui para o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, rendimento escolar e a formação de hábitos alimentares saudáveis, por meio de ações de educação alimentar e nutricional e da oferta de refeições que cubram as suas necessidades nutricionais durante o período letivo. Objetivo: Avaliar a associação de fatores sociodemográficos com a adesão e aceitabilidade da alimentação escolar em escolares de 7 a 14 anos de uma capital do sul do Brasil. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, utilizando dados provenientes da coleta de dados de 2018/2019 do estudo EPOCA (Estudo de Prevalência da Obesidade em Crianças e Adolescentes de Florianópolis). Com uma amostra de 905 escolares de 7 a 14 anos de idade. Os dados de aceitação e adesão do consumo alimentar foram obtidos por meio do questionário Consumo Alimentar e Atividades Físicas de Escolares (Web-CAAFE), os dados sociodemográficos foram obtidos com auxílio do questionário impresso enviado para preenchimento pelos pais/responsáveis, possui perguntas de contexto socioeconômico familiar, demográfico e nível de escolaridade dos pais. As variáveis qualitativas foram descritas em frequência absoluta e relativa e intervalos de confiança de 95% (IC 95%). Os fatores associados à frequência e aceitação da alimentação escolar foram avaliados por regressão logística multivariada. Resultados: As meninas apresentaram uma chance 58% maior que meninos de consumir a alimentação escolar de 4 a 5 vezes por semana (OR: 1,58, p=0,019). Escolares de famílias de maior renda apresentaram 39% menos chance de consumir alimentação escolar com maior frequência quando comparado aos escolares de menor renda (OR: 0,61, p=0,011). Escolares em moradias com 6 ou mais pessoas apresentaram 96% mais chance de consumir alimentação escolar de 4 a 5 vezes por semana quando comparado aos escolares que moram com 2 a 3 moradores (OR: 1,96, p=0,021). Os escolares na faixa etária de 11 a 14 anos apresentaram 68% menos chance de gostar ou gostar muito da alimentação escolar quando comparado aos escolares de menor idade (OR: 0,32, p=0,001), e os escolares que moram em residência com 6 ou mais pessoas apresentaram maior chance de gostar da alimentação escolar quando comparado aos escolares que moram com 2 a 3 moradores (OR: 2,18, p=0,013). Conclusões: O presente estudo identificou que fatores sociodemográficos como sexo, idade, renda familiar, número de moradores no domicílio e turno escolar podem influenciam na frequência e aceitação da alimentação escolar entre os escolares. Observou-se que as meninas e os escolares de famílias numerosas têm maior probabilidade de consumir e aceitar positivamente a alimentação escolar, enquanto os escolares de maior renda apresentaram menor adesão e aceitabilidade.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (especialização) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Residência Multiprofissional HUB/UnB, Curso de Especialização em Atenção Básica - Nutrição, 2024.
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