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Título: Vigilância ativa para câncer de próstata : análise multivariada dos resultados em unidade de referência regional
Autor(es): Barbosa, Sávio Arlindo Coelho
Orientador(es): Ribeiro, Eduardo Carvalho
Assunto: Câncer de próstata
Neoplasias da próstata
Conduta expectante
Vigilância ativa
Data de apresentação: 16-Abr-2025
Data de publicação: 26-Nov-2025
Referência: BARBOSA, Sávio Arlindo Coelho. Vigilância ativa para câncer de próstata : análise multivariada dos resultados em unidade de referência regional. 2025. 28 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Urologia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2025.
Resumo: ntrodução: O câncer de próstata, o mais comum em homens, apresenta variados estágios ao diagnóstico. Para a doença localizada, as opções clássicas de tratamento ativo (prostatectomia radical e radioterapia externa) acarretam complicações como disfunção erétil e incontinência urinária. Há cerca de 15 anos surgiram as primeiras pesquisas sobre a Vigilância Ativa (VA) para pacientes com doença localizada de baixo risco, em função da natureza indolente de muitos casos. Atualmente, a VA apresenta uma fundamentação e prática clínica sólidas para conduta e acompanhamento de pacientes selecionados, com alto nível de evidência para casos de baixo risco, sendo recomendada pelas principais Sociedades de Urologia e Oncologia Mundiais. Objetivo: Avaliar os desfechos de pacientes com câncer de próstata localizado de baixo risco acompanhados pelo protocolo de VA nos últimos 5 anos em um Hospital Universitário de referência no tratamento oncológico em urologia. Métodos: Um total de 31 pacientes preencheram os critérios de inclusão, e foram acompanhados pelo período de cinco anos em protocolo de VA. Realizamos para esses pacientes análise multivariada de fatores diagnósticos, progressão clínica, migração para tratamento ativo, complicações e mortalidade, a fim de avaliar a eficácia e segurança da vigilância ativa também em nosso serviço. Resultados: O estudo avaliou pacientes em Vigilância Ativa (VA) com idade média de 67,3 anos e PSA médio de 6,22 ng/dl. Inicialmente, 100% tinham ISUP 1 e a maioria (61,3%) apresentava PIRADS 4 na ressonância. Histórico familiar de CAP foi comum (54,8%). Durante a VA, 16,1% e 6,5% foram reclassificados para ISUP 2 e 3, respectivamente, demonstrando uma progressão da patologia . Sete pacientes (22,6%) fizeram tratamento ativo (3 prostatectomia radical, 4 radioterapia). Complicações ocorreram em 12,9% dos tratados, sendo disfunção erétil a mais frequente. Não houve mortalidade específica por câncer, e um paciente faleceu por outra causa. Pacientes submetidos à prostatectomia radical apresentaram, com relevância significativa, mais disfunção erétil.
Abstract: Introduction: Prostate cancer, the most common cancer in men, presents with varied stages at diagnosis. For localized low-risk disease, the classic options (radical prostatectomy and radiotherapy) lead to complications such as erectile dysfunction and urinary incontinence. About fifteen years ago, Active Surveillance (AS) emerged for patients with localized low-risk disease, taking advantage of the indolent nature of many cases. Currently, AS is a consistent protocol for the conduct and follow-up of selected patients, highly recommended with a high level of evidence for low-risk cases by the main urological and oncological societies. Objective: To evaluate the outcomes of patients with localized low-risk prostate cancer being followed by the AS strategy over the last 5 years in a University Hospital considered a reference in urological oncology treatment. Methods: A total of 31 patients met the inclusion criteria and were followed for a period of 5 years under an AS protocol. We performed a multivariate analysis of diagnostic factors, clinical progression, migration to active treatment, complications and mortality for these patients, to evaluate the efficacy and safety of active surveillance in our service as well. Results: The study evaluated patients under Active Surveillance (AS) with a mean age of 67.3 years and a mean PSA of 6.22 ng/dl. Initially, 100% had ISUP grade 1, and the majority (61.3%) presented with PIRADS 4 on MRI. A family history of PCa was common (54.8%). During AS, 16.1% and 6.5% were reclassified to ISUP grade 2 and 3, respectively, characterizing disease progression. Seven patients (22.6%) underwent active treatment (3 radical prostatectomy, 4 radiotherapy). Complications occurred in 12.9% of those treated, with erectile dysfunction being the most frequent. There was no cancer-specific mortality, and one patient died from another cause. Patients who underwent radical prostatectomy presented with significantly more erectile dysfunction.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (especialização) — Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Residência Médica HUB/UnB, Curso de Especialização em Residência Médica - Urologia, 2025.
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