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Título: Padrão de resposta a quimioterapia do linfoma difuso de grandes Células B em primeira recaída no Hospital Universitário de Brasília
Autor(es): Silva, Sofia Dosares Batista da
Orientador(es): Xavier, Flavia Dias
Assunto: Linfoma
Linfoma Difuso de Grandes Células B
Recidiva
Quimioterapia
Data de apresentação: 24-Fev-2025
Data de publicação: 18-Nov-2025
Referência: SILVA, Sofia Dosares Batista da. Padrão de resposta a quimioterapia do linfoma difuso de grandes Células B em primeira recaída no Hospital Universitário de Brasília. 2025. 44 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Hematologia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2025.
Resumo: O linfoma difuso de grandes células B (LDGCB) continua sendo uma doença heterogênea, com respostas variáveis ao tratamento. Apesar das altas taxas de resposta completa com a quimioterapia de primeira linha R-CHOP-like, um grupo de pacientes apresenta doença refratária primária (9,5%) ou recaída (25%) (Coiffier et al., Blood 2010; NEJM 2002; JCO 2005). Em nosso estudo, essas taxas foram de 27% e 15%, respectivamente, com 6,8% apresentando recaída precoce e 8,1% recaída tardia. A literatura indica que 75% dos casos de LDGCB recidivados/refratários (R/R) progridem em menos de 12 meses e são melhor resgatados com terapia de células CAR-T, ainda pouco disponível no Brasil e indisponível no sistema público de saúde. Em nosso estudo, esse grupo representou 80,6%, em concordância com os dados da literatura. Conforme evidenciado no estudo SCHOLAR-1 (Crump et al., Blood 2017), as taxas de resposta à quimioterapia tradicional são baixas em pacientes refratários primários ou com recaída precoce (taxa de resposta global [RG] 26%, resposta completa [RC] 7%). Em nosso estudo, 5 dos 6 pacientes que responderam apresentavam esse perfil, sendo 3 com RC e 2 com resposta parcial (RP), entre 25 pacientes de alto risco, correspondendo a uma RG de 20% e uma taxa de RC de 12%. Dessa forma, pacientes com LDGCB R/R necessitam de abordagens terapêuticas mais agressivas, incluindo o transplante de células-tronco hematopoéticas (para recaídas tardias quimiossensíveis) e terapias-alvo, como imunoterapia com células CAR-T (limitada para pacientes frágeis) e anticorpos biespecíficos (para progressões ou recaídas <12 meses e recaídas tardias quimiorresistentes). Apesar dos avanços no entendimento da biologia do LDGCB e das inovações terapêuticas, desafios persistem, especialmente no acesso a tratamentos de alto custo e na necessidade de biomarcadores prognósticos mais precisos. O avanço das pesquisas clínicas e a incorporação de novas tecnologias terapêuticas são essenciais para melhorar o prognóstico dos pacientes e aumentar as taxas de sobrevida.
Abstract: Diffuse large B-cell lymphoma (DLBCL) remains a heterogeneous disease with varying treatment responses. Despite high complete response rates with first-line R-CHOP-like chemotherapy, a subset of patients experience primary refractory disease (9.5%) or relapse (25%) (Coiffier et al., Blood 2010; NEJM 2002; JCO 2005). In our study, these rates were 27% and 15%, respectively, with 6.8% presenting early relapse and 8.1% late relapse. The literature suggests that 75% of relapsed/refractory (R/R) DLBCL cases progress within 12 months, being better salvaged with CAR-T cell therapy, which remains scarce in Brazil and unavailable in the public health system. Our study showed an 80.6% rate in line with these findings. As reported in SCHOLAR-1 (Crump et al., Blood 2017), traditional chemotherapy achieves low response rates in primary refractory or early relapsed patients (overall response rate [ORR] 26%, complete response [CR] 7%). In our study, 5/6 responders had this profile, with 3 achieving CR and 2 partial response (PR) among 25 high-risk patients, corresponding to an ORR of 20% and CR rate of 12%. Thus, R/R DLBCL patients require more aggressive therapeutic approaches, including hematopoietic stem cell transplantation (for chemo-sensitive late relapses) and targeted therapies such as CAR-T cell immunotherapy (limited to frail patients) and bispecific antibodies (for relapses or progression <12 months and chemo-refractory late relapses). Despite advances in understanding DLBCL biology and therapeutic innovations, challenges remain, particularly in access to high-cost treatments and the need for more precise prognostic biomarkers. Ongoing clinical research and the incorporation of novel therapeutic technologies are crucial to improving patient prognosis and survival rates.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (especialização) — Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Residência Médica HUB/UnB, Curso de Especialização em Residência Médica - Hematologia, 2025.
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