Campo Dublin Core | Valor | Língua |
dc.contributor.advisor | Duarte, Evandro Charles Piza | - |
dc.contributor.author | Batista, Jéssica da Luz | - |
dc.identifier.citation | BATISTA, Jéssica da Luz. Blackface digital: o escárnio do passado reinventado no presente.2025 100 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Direito) — Universidade de Brasília, Brasília, 2025. | pt_BR |
dc.description | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, 2025. | pt_BR |
dc.description.abstract | Este estudo objetiva-se a investigar o fenômeno do blackface e suas manifestações
contemporâneas, centralizando-se na prática do blackface digital no Brasil, bem como,
observando suas raízes históricas, sua atualização nas plataformas digitais e sua relação com
o racismo presente nas diversas estruturas da sociedade brasileira. Por meio da análise, a
pesquisa explora como essa prática, que se originou nos teatros de menestréis, continua
vigorando sob novas representações simbólicas, reforçando estereótipos raciais e
naturalizando as desigualdades. Utilizando revisão bibliográfica e análise de conteúdo, o
estudo percorre desde o surgimento do blackface nas tradições cênicas anglófonas até sua
apropriação no cenário brasileiro, passando pela televisão, carnaval e redes sociais. Ademais,
problematiza-se a eficácia da legislação antirracista brasileira frente às práticas racistas em
ambientes digitais, destacando-se os desafios probatórios e a resistência institucional em
considerar o racismo como uma questão estrutural. Conclui-se que o blackface, inclusive em
sua forma digital, não se trata de um simples ato cômico ou homenagem, mas de uma prática
de exclusão simbólica que reforça e sustenta a lógica da branquitude e compromete o avanço
rumo à igualdade racial. | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject.keyword | Discriminação racial | pt_BR |
dc.subject.keyword | Estereótipos raciais | pt_BR |
dc.subject.keyword | Racismo | pt_BR |
dc.subject.keyword | Mídia - questão racial | pt_BR |
dc.title | Blackface digital : o escárnio do passado reinventado no presente | pt_BR |
dc.type | Trabalho de Conclusão de Curso - Graduação - Bacharelado | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2025-10-14T13:41:22Z | - |
dc.date.available | 2025-10-14T13:41:22Z | - |
dc.date.submitted | 2025-07-14 | - |
dc.identifier.uri | https://bdm.unb.br/handle/10483/41920 | - |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor que autoriza a Biblioteca Digital da Produção Intelectual Discente da Universidade de Brasília (BDM) a disponibilizar o trabalho de conclusão de curso por meio do sítio bdm.unb.br, com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 International, que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que seja citado o autor e licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação desta. | pt_BR |
dc.contributor.advisorco | Silva, Géssica Priscila Arcanjo da | - |
dc.description.abstract1 | This study aims to investigate the phenomenon of blackface and its contemporary
manifestations, focusing on the practice of digital blackface in Brazil, while also examining
its historical roots, its adaptation to digital platforms, and its connection to racism embedded
in various structures of Brazilian society. Through critical analysis, the research explores how
this practice, originating in minstrel theatre, continues to persist through new symbolic
representations, reinforcing racial stereotypes and naturalizing social inequalities. Using
bibliographic review and content analysis, the study traces the trajectory of blackface from its
emergence in Anglophone theatrical traditions to its appropriation in the Brazilian context,
including its presence in television, carnival, and social media. Furthermore, the study
questions the effectiveness of Brazilian anti-racist legislation in confronting racist practices in
digital environments, highlighting evidentiary challenges and institutional resistance to
recognizing racism as a structural issue. The study concludes that blackface, including in its
digital form, is not merely a comic gesture or tribute, but rather a practice of symbolic
exclusion that reinforces and sustains the logic of whiteness and hinders progress toward
racial equality. | pt_BR |
Aparece na Coleção: | Direito
|