Campo Dublin Core | Valor | Língua |
dc.contributor.advisor | Hamilton, Norma Diana | - |
dc.contributor.author | Santos, Rebeca Freire dos | - |
dc.identifier.citation | SANTOS, Rebeca Freire dos. Língua(gem), raça e poder: instrumentalizando a resistência no lugar da opressão. 2025. 95 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Línguas Estrangeiras Aplicadas) — Universidade de Brasília, Brasília, 2025. | pt_BR |
dc.description | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução, Línguas Estrangeiras Aplicadas ao Multilinguismo e à Sociedade da Informação, 2025. | pt_BR |
dc.description.abstract | O presente trabalho tem como objetivo geral analisar como a linguagem opera
como um mecanismo de exclusão na vivência das mulheres negras no Brasil.
Especificamente, busca-se compreender a relação entre racismo, sexismo e
linguagem; examinar o impacto do racismo na construção de estereótipos sobre
mulheres negras; e avaliar iniciativas voltadas para a promoção de uma linguagem
antirracista. A pesquisa adota uma abordagem interseccional (Crenshaw, 1989) a
partir dos estudos de Patricia Hill Collins (2021) para compreender a interseção de
opressões, dialogando com Sueli Carneiro (2005) sobre racismo estrutural e
epistemicídio, Gabriel Nascimento (2019) sobre racismo linguístico e Lélia
Gonzalez (2020) sobre o "pretuguês" como resistência. Como corpus, foram
analisadas as cartilhas Educação Antirracista (2024) e Dicionário Antirracista:
Termos para Eliminar do Seu Vocabulário (2023), a partir da metodologia de análise
textual proposta por Lambert e Van Gorp (1985). Os resultados indicam que a
linguagem desempenha um papel central na perpetuação das desigualdades
raciais e de gênero, mas também pode ser apropriada como ferramenta de
resistência. Embora as cartilhas analisadas sejam relevantes para a
conscientização sobre o racismo linguístico, sua implementação e alcance ainda
são limitados, evidenciando a necessidade de políticas públicas eficazes para
garantir mudanças estruturais e ampliar o impacto da educação antirracista. | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject.keyword | Racismo linguístico | pt_BR |
dc.subject.keyword | Mulheres negras | pt_BR |
dc.subject.keyword | Linguagem | pt_BR |
dc.title | Língua(gem), raça e poder: instrumentalizando a resistência no lugar da opressão | pt_BR |
dc.type | Trabalho de Conclusão de Curso - Graduação - Bacharelado | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2025-03-31T20:39:05Z | - |
dc.date.available | 2025-03-31T20:39:05Z | - |
dc.date.submitted | 2025-02-20 | - |
dc.identifier.uri | https://bdm.unb.br/handle/10483/41650 | - |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor que autoriza a Biblioteca Digital da Produção Intelectual Discente da Universidade de Brasília (BDM) a disponibilizar o trabalho de conclusão de curso por meio do sítio bdm.unb.br, com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 International, que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que seja citado o autor e licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação desta. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | This study aims to analyze how language operates as a mechanism of exclusion in
the experiences of Black women in Brazil. Specifically, it seeks to understand the
relationship between racism, sexism, and language; examine the impact of racism
on the construction of stereotypes about Black women; and evaluate initiatives
aimed at promoting anti-racist language. The research adopts an intersectional
approach (Crenshaw, 1989) based on Patricia Hill Collins’ studies (2021) to
understand the intersection of oppressions, in dialogue with Sueli Carneiro (2005)
on structural racism and epistemicide, Gabriel Nascimento (2019) on linguistic
racism, and Lélia Gonzalez (2020) on pretuguês as a form of resistance. As a
corpus, the study analyzes the educational booklets Educação Antirracista (2024)
and Dicionário Antirracista: Termos para Eliminar do Seu Vocabulário (2023), using
the textual analysis methodology proposed by Lambert and Van Gorp (1985). The
results indicate that language plays a central role in perpetuating racial and gender
inequalities but can also be reclaimed as a tool of resistance. Although the analyzed
booklets are relevant to raising awareness about linguistic racism, their
implementation and reach remain limited. This highlights the need for effective
public policies to ensure structural change and expand the impact of anti-racist
education. | pt_BR |
Aparece na Coleção: | Letras - Línguas Estrangeiras Aplicadas
|