Título: | Perfil e natureza do parcelamento de débitos previdenciários e seu impacto na sustentabilidade dos RPPS |
Autor(es): | Viana, Felipe Martins |
Orientador(es): | Lima, Diana Vaz de |
Assunto: | Equilíbrio Financeiro e Atuarial Déficits orçamentários Finanças Previdência social Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) |
Data de apresentação: | 2022 |
Data de publicação: | 24-Jan-2025 |
Referência: | VIANA, Felipe Martins. Perfil e natureza do parcelamento de débitos previdenciários e seu impacto na sustentabilidade dos RPPS. 2022. 32 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Contábeis) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022. |
Resumo: | O presente estudo tem como objetivo analisar o perfil e a natureza dos parcelamentos
de débitos previdenciários junto aos RPPS requeridos pelos entes federados locais (Estados e
Municípios), bem como o impacto desses parcelamentos na sustentabilidade das contas
previdenciárias. Para tratar a questão da pesquisa, foi realizado levantamento de caráter
exploratório desses valores a partir das informações extraídas tanto dos demonstrativos
previdenciários disponibilizadas no API-CADPREV, solução tecnológica que permite obter
informações de dados extraídos do CADPREV - Sistema de Informações dos Regimes
Públicos de Previdência Social, como do site do Ministério do Trabalho e Previdência (MTP)
relativos aos exercícios financeiros de 1999 a maio de 2022. Os achados do estudo mostram
que, no caso dos Estados os parcelamentos de débitos previdenciários ocorrem de forma
concentrada quanto ao número de parcelas (60), devido a pouca margem para o parcelamento
em um número superior de parcelas. Diferentemente, nos municípios os parcelamentos de
débitos previdenciários ocorrem de forma mais dispersa quanto ao número de parcelas e
montantes consolidados, devido a possibilidade de parcelar não somente débitos de natureza
previdenciária, como também outros débitos atrasados. Da perspectiva atuarial, os achados
mostram que o impacto é atenuado uma vez que os valores parcelados são corrigidos à taxa da
meta atuarial, mas que deve ser considerado o retorno mínimo que os investimentos
necessitam para a cobertura dos benefícios assumidos. Por outro lado, da perspectiva
financeira, verifica-se uma correlação negativa fraca nos anos de 2017, 2018 e 2020, ou seja,
quanto maior o déficit financeiro, maior será a quantidade de parcelamentos, segundo linha de
tendência. No ano de 2019, percebe-se uma correlação positiva fraca, o que pode ser
explicado pela excepcionalidade do ano, onde admitiu-se o parcelamento de débitos
previdenciários pela Emenda Complementar n. 113. |
Informações adicionais: | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Gestão de Políticas Públicas, Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais, 2022. |
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