Título: | Excesso de confiança e educação financeira como principais fatores explicativos da propensão ao risco em investimentos e de gastos em curto prazo |
Autor(es): | Silva, Igor Holanda da |
Orientador(es): | Rossoni, Luciano |
Assunto: | Educação financeira Risco (Economia) Investimentos - riscos Otimismo - tomada de decisões |
Data de apresentação: | 12-Set-2024 |
Data de publicação: | 12-Dez-2024 |
Referência: | SILVA, Igor Holanda da. Excesso de confiança e educação financeira como principais fatores explicativos da propensão ao risco em investimentos e de gastos em curto prazo. 2024. 60 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Administração) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024. |
Resumo: | Partindo do princípio de que a racionalidade contém limitações, vieses cognitivos e
heurísticas que afetam o processo decisório e comportamental, o objetivo central deste estudo
foi analisar como os vieses de excesso de confiança e otimismo, o nível de educação financeira
e demais variáveis afetam a propensão ao risco em investimentos e aos gastos de curto prazo.
Para isso, com a construção cuidadosa e totalmente planejada de um formulário de pesquisa
(Google Forms) por meio de escalas, foi possível alcançar a marca de 184 respondentes. O
método quantitativo foi realizado com os seguintes procedimentos: Análise de Componentes
Principais, Teste de Kaiser-Meyer-Olkin (KMO) e o Teste de Bartlett, ômega de McDonald,
Correlação de Pearson e Regressão Linear. Com os resultados e a testagem das hipóteses,
verificou-se que, de acordo com as hipóteses A, que tratam da propensão ao risco em
investimentos, quanto maior a idade, menor a propensão ao risco. Além disso, quanto maior o
nível de educação financeira, maior a propensão ao risco. Por fim, quanto maior o otimismo e
o excesso de confiança, maior será a propensão ao risco de investimento; no entanto, o excesso
de confiança elimina todo o efeito do otimismo. Assim, a variável que mais explica a propensão
ao risco em investimentos é o excesso de confiança. Para as hipóteses B, que tratam da
propensão ao gasto de curto prazo, constatou-se que quanto maior o nível de educação
financeira, menor a propensão ao gasto de curto prazo, sendo essa a variável com maior poder
explicativo. Além disso, quanto maior o excesso de confiança, maior a propensão ao gasto de
curto prazo. Dessa maneira, conclui-se, por meio dos resultados e da testagem das hipóteses,
que entre os fatores cognitivos, como o excesso de confiança e o otimismo, e o nível
educacional, esses efeitos cognitivos foram fundamentais para explicar o que leva os indivíduos
a terem propensão ao risco em investimentos e ao gasto de curto prazo. |
Abstract: | Starting from the premise that rationality has limitations, cognitive biases, and heuristics
that affect decision-making and behavior, the central objective of this study was to analyze how
the biases of overconfidence and optimism, the level of financial education, and other variables
influence the propensity for risk in investments and short-term spending. To achieve this, with
the careful and fully planned construction of a research form (Google Forms) through scales, it
was possible to reach 184 respondents. The quantitative method was carried out using the
following procedures: Principal Component Analysis, Kaiser-Meyer-Olkin (KMO) Test,
Bartlett’s Test, McDonald’s Omega, Pearson Correlation, and Linear Regression. Based on the
results and hypothesis testing, it was found that, according to Hypotheses A, which deal with
the propensity for risk in investments, the older the age, the lower the propensity for risk.
Additionally, the higher the level of financial education, the greater the propensity for risk.
Finally, the higher the levels of optimism and overconfidence, the greater the propensity for
investment risk; however, overconfidence eliminates the entire effect of optimism. Thus, the
variable that most explains the propensity for risk in investments is overconfidence. For
Hypotheses B, which address the propensity for short-term spending, it was found that the
higher the level of financial education, the lower the propensity for short-term spending, with
this variable having the greatest explanatory power. Furthermore, the higher the level of
overconfidence, the greater the propensity for short-term spending. Therefore, based on the
results and hypothesis testing, it is concluded that among the cognitive factors, such as
overconfidence and optimism, and the educational level, these cognitive effects were essential
in explaining what leads individuals to have a propensity for risk in investments and short-term
spending. |
Informações adicionais: | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Gestão de Políticas Públicas, Departamento de Administração, 2024. |
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