Os sujeitos brincantes e a pertinência do brincar para o Individual e coletivo

Abstract

Este estudo aborda a importância do brincar como uma forma de aprendizado e desenvolvimento nas crianças, considerando aspectos sociais, físicos, cognitivos e emocionais. O tema foi escolhido a partir de experiências de estágio supervisionado, observando o papel crucial do brincar na educação infantil. Durante o estágio, observei uma atividade em que as crianças foram incentivadas a montar uma feira livre usando blocos e brinquedos variados. Nessa brincadeira, cada criança herdava um papel, como vendedor ou comprador, e negociava entre si sobre preços e trocas de mercadorias fictícias. Esse tipo de interação interferiu que resolveram conflitos de forma autônoma, praticaram a cooperação e desenvolveram suas habilidades de comunicação. A experiência reflete as teorias de Vygotsky, pois o brincar em grupo proporcionou um ambiente no qual as crianças, por meio da interação social, estimularam tanto seu desenvolvimento cognitivo. Utilizou-se uma metodologia qualitativa, com base em pesquisas bibliográficas. A hipótese levantada sugere que as crianças brincam mais entre seus pares do que com adultos, especialmente em brincadeiras livres. A investigação destacou a importância de materiais pedagógicos apropriados e a necessidade de uma abordagem educativa que valorize o brincar como uma prática significativa de aprendizagem e socialização. Concluiu-se que o brincar é essencial para o desenvolvimento integral das crianças, promovendo a expressão emocional, a construção de significados culturais e a socialização. A pesquisa sugere que o currículo educacional deve incorporar mais atividades lúdicas e que a formação de educadores deve incluir a compreensão profunda do valor do brincar.