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dc.contributor.advisorCosta, Taiz Marrão Batista da-
dc.contributor.authorPereira, Maria Eduarda Arcoverde de França-
dc.identifier.citationPEREIRA, Maria Eduarda Arcoverde de França. A tese do “marco temporal” como um juízo descaracterizante da Constituição Federal: um diálogo entre a jurisprudência do STF e o caso povo indígena Xukuru e seus membros vs. Brasil. 2024. 75 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Direito) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024.pt_BR
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, 2024.pt_BR
dc.description.abstractO presente trabalho tem como objeto a análise da constitucionalidade e convencionalidade da tese do "marco temporal" adotada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em relação à proteção dos direitos dos povos indígenas, com foco especial no caso do Povo Indígena Xukuru. A partir da compreensão das normativas brasileiras e interamericanas, o estudo busca examinar se a construção e adoção dessa tese pelo STF poderiam ser interpretadas como uma descaracterização da proteção especial assegurada aos povos indígenas pela Constituição Federal de 1988. Para tanto, o trabalho utiliza três métodos principais de análise: revisão bibliográfica, análise de jurisprudência e estudo de caso. A revisão bibliográfica oferece o suporte teórico para entender o desenvolvimento histórico das disposições constitucionais voltadas à proteção indígena, enquanto a análise de jurisprudência examina os parâmetros adotados pelo STF e a Corte Interamericana de Direitos Humanos (Corte IDH). O estudo de caso do Povo Xukuru é utilizado como um exemplo prático para consolidar a compreensão sobre a aplicabilidade dos dispositivos constitucionais e convencionais. Assim, trata-se de um exame expositivo e dedutivo que conclui que a tese do "marco temporal" não se sustenta à luz da interpretação constitucional e convencional dos direitos indígenas, representando, caso fosse mantida como constitucional, uma fragilização da proteção especial conferida pela Constituição e um descumprimento dos compromissos internacionais assumidos pelo Brasil. A análise também reforça a necessidade de um diálogo mais efetivo entre as cortes nacionais e internacionais, de modo a garantir a efetiva proteção dos direitos indígenas, sem que sua defesa dependa exclusivamente de condenações internacionais.pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subject.keywordPovos indígenaspt_BR
dc.subject.keywordDireitos humanospt_BR
dc.subject.keywordDireito indígenapt_BR
dc.titleA tese do “marco temporal” como um juízo descaracterizante da Constituição Federal : um diálogo entre a jurisprudência do STF e o caso povo indígena Xukuru e seus membros vs. Brasilpt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso - Graduação - Bachareladopt_BR
dc.date.accessioned2024-11-05T13:33:43Z-
dc.date.available2024-11-05T13:33:43Z-
dc.date.submitted2024-09-04-
dc.identifier.urihttps://bdm.unb.br/handle/10483/40379-
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor que autoriza a Biblioteca Digital da Produção Intelectual Discente da Universidade de Brasília (BDM) a disponibilizar o trabalho de conclusão de curso por meio do sítio bdm.unb.br, com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 International, que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que seja citado o autor e licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação desta.pt_BR
dc.description.abstract1This study aims to analyze the constitutionality and conventionality of the "marco temporal" thesis adopted by the Brazilian Supreme Court (STF) concerning the protection of indigenous peoples' rights, with a special focus on the case of the Xukuru Indigenous People. Based on an understanding of Brazilian and inter-American legal frameworks, the study seeks to determine whether the construction and adoption of this thesis by the STF could be interpreted as a mischaracterization of the special protection guaranteed to indigenous peoples by the 1988 Federal Constitution. To this end, the research employs three primary methods of analysis: literature review, jurisprudential analysis, and case study. The literature review provides theoretical support to understand the historical development of constitutional provisions related to indigenous protection, while the jurisprudential analysis examines the standards adopted by both the STF and the Inter-American Court of Human Rights (IACHR). The case study of the Xukuru People serves as a practical example to consolidate the understanding of the applicability of constitutional and conventional provisions. This is an expository and deductive examination that concludes the "marco temporal" thesis is untenable in light of the constitutional and conventional interpretation of indigenous rights, and if upheld as constitutional, would weaken the special protection provided by the Constitution and violate Brazil's international commitments. The analysis further highlights the importance of more effective dialogue between national and international courts to ensure the effective protection of indigenous rights, preventing the need for international condemnations as a means of securing these rights.pt_BR
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