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Título: O preço da etiqueta : modelo fast fashion e precarização do trabalho
Autor(es): Matos, Ana Gabriela Pereira
Orientador(es): Lima, Renata Santana
Assunto: Fast fashion
Trabalho escravo
Moda
Data de apresentação: 5-Set-2024
Data de publicação: 24-Out-2024
Referência: MATOS, Ana Gabriela Pereira. O preço da etiqueta: modelo fast fashion e precarização do trabalho. 2024. 94 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Direito) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024.
Resumo: A presente monografia busca estudar como o modelo fast fashion disseminado na indústria da moda implica em arranjos empresariais que ensejam a precarização do trabalho, inclusive com trabalho análogo ao escravo, notadamente em razão da terceirização das cadeias produtivas. Para tanto, faz-se um panorama geral da escravidão no Brasil, desde o período colonial até a atualidade, de modo a compreender todas as facetas da escravidão contemporânea e os caminhos para o rompimento desse ciclo de exploração. No Setor Têxtil e de Confecções, há diversos casos de resgate de trabalhadores submetidos a condições degradantes, trabalho forçado, servidão por dívidas e/ou jornadas exaustivas. Para melhor compreender esse cenário, aprofunda-se no conceito de fast fashion e como esse modelo impacta o mercado da moda e a lógica produtiva das empresas, que frequentemente dispõem-se da subcontratação de fábricas fornecedoras para a prestação de serviços variados, especialmente a confecção. Nesse âmbito, é realizado estudo de caso sobre a Zara e a sua cadeia produtiva, bem como o comportamento da marca frente a acusações de trabalho escravo em suas dependências. Além disso, analisam-se as mídias sociais e o poder de influência de criadores de conteúdo nas plataformas digitais sob seu público consumidor. Realiza-se um recorte de classe, raça e gênero para entender o perfil de compra, bem como as possíveis alternativas de consumo consciente e as repercussões e consequências do período pandêmico no ato de consumir. Por fim, discorre-se a respeito da responsabilização social empresarial e os meios para erradicação da escravidão contemporânea.
Abstract: The present thesis seeks to study how the fast fashion model disseminated in the fashion industry implies business arrangements that lead to precarious labor, including forced labor, notably due to the outsourcing of production chains. An overview of slavery in Brazil, from the colonial period to the present day, is provided, so that we can comprehend every facet of modern slavery, and how to break the cycle of exploitation. In the Clothing and Textile Sector, there are several rescue cases of workers subjudged to degrading conditions, forced labor, debt bondage and/or exhausting working hours. To better comprehend the outlook, we delve deeper into the concept of fast fashion and how this pattern impacts the fashion market, as well as the productive logic of the companies, which frequently outsource supplier factories to provide various services, especially manufacturing. In this context, a case study is carried out on Zara and its production chain, as well as the brand's behavior in the face of accusations of slave labor on its premises. Furthermore, an analysis of social media and the influence power of content creators over their consumer public is presented. To this end, a class, race and gender outlook is made to understand the buyer profile, also the possible sustainable consumption alternatives and the repercussions and consequences of the pandemic period on the act of consuming. Finally, we discuss corporate social responsibility and how companies should behave in order to completely eradicate modern slavery.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, 2024.
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