Fora, Sartre : essencialidade não-regressiva, esgotamento lógico e impertinência de b

Abstract

Esse trabalho se esforça em trazer brevemente as maneiras pelas quais as formas ser e ente não aparecem enquanto noções na metafísica de Georges Bataille, des-compreendida como uma dinâmica inacabada que notaria a experiência interior como um meio de passagem do impossível inegado para suas diferentes possibilidades de concreção, bem como um modo de reconhecer a impossibilidade de um universalismo da existência como condição para uma filosofia metódica, seja esta parte assimilada como essencial ou não. Nesse não-dever de acolhimento e resposta a uma necessidade externa, justificaria-se a defesa da Experiência Interior como um processo de meditação em conhecimentos sensíveis diante da crítica sartriana em seu artigo “Un Nuevo Místico”, publicado originalmente na Cahiers du Sud (1943). A escolha dessa tradução argentina foi dada por sua aparente isenção quanto as possíveis ambiguidades de “Nada” notada entre os sentidos franceses de “rien” e “neant”, tal deslocamento elucidaria uma abjeção ao riso fenomenal do filósofo Henri Bergson.