Campo Dublin Core | Valor | Língua |
dc.contributor.advisor | Mortari, Márcia Renata | - |
dc.contributor.author | Kozuma, Júlia Akemi | - |
dc.identifier.citation | KOZUMA, Júlia Akemi. Efeito do peptídeo neurovespina livre e nanoencapasulado em processos epileptogênicos. 2024. 44 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Farmácia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024. | pt_BR |
dc.description | Trabalho de conclusão de curso (graduação) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Farmácia, 2024. | pt_BR |
dc.description.abstract | A epilepsia é um transtorno cerebral crônico caracterizado por uma predisposição
persistente na geração de crises epilépticas. Possui etiologias diversas, incluindo
fatores estruturais, genéticos, infeciosos, metabólicos, imunológicos e causas
desconhecidas. Afeta mais de 50 milhões de pessoas no mundo todo e
aproximadamente 2% da população brasileira. Cerca de um terço dos pacientes
desenvolvem resistência aos medicamentos anticonvulsivantes, sendo que a
Epilepsia do Lobo Temporal é frequentemente associado a crises refratárias e é a
causa mais frequente de epilepsia focal em adultos. A esclerose hipocampal, que leva
a perda de células piramidais – principalmente em CA1, neuroinflamação, astrogliose
reativa, perda neuronal e reorganização de sinapses são achados da Epilepsia do
Lobo Temporal. A identificação dessas alterações morfológicas pode ser realizada
através de técnicas histológicas e de imunofluorescência, com o emprego de
coloração de Nissl e marcações com anticorpos anti-proteína ácida fibrilar glial
(GFAP). Uma vez que a epilepsia resulta em diversas consequências neurológicas,
cognitivas, psicológicas e sociais, novos tratamentos, sobretudo para casos
refratários, são necessários. Assim, pesquisas para a descoberta de novas moléculas
estão em constante progresso e a investigação do potencial farmacológico de
peçonhas animais vem ganhando destaque. Dentre essas novas moléculas, o
peptídeo neurovespina, análogo Occidentalina-1202, que é derivado da peçonha da
vespa Polybia occidentalis, apresenta um efeito neuroprotetor e anticonvulsivante.
Através de alterações que visam a melhoria da estabilidade do composto, por meio
da nanotecnologia, a neurovespina foi nanoencapsulada. O presente trabalho avaliou
a atividade do peptídeo em astrócitos e neurônios do hipocampo, nas regiões CA1,
CA3 e giro denteado, em sua forma livre e nanoencapsulada, em um modelo animal
crônico de Epilepsia do Lobo Temporal induzida por pilocarpina através do uso da
coloração de Nissl e GFAP. Os resultados do estudo revelarem uma necessidade de
aperfeiçoamento das técnicas de análise, tanto da perda neuronal, quanto da
astrogliose. | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject.keyword | Epilepsia | pt_BR |
dc.subject.keyword | Astrogliose | pt_BR |
dc.subject.keyword | Neurovespina | pt_BR |
dc.title | Efeito do peptídeo neurovespina livre e nanoencapasulado em processos epileptogênicos | pt_BR |
dc.type | Trabalho de Conclusão de Curso - Graduação - Bacharelado | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2024-09-27T15:10:31Z | - |
dc.date.available | 2024-09-27T15:10:31Z | - |
dc.date.submitted | 2024-09-03 | - |
dc.identifier.uri | https://bdm.unb.br/handle/10483/40030 | - |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor que autoriza a Biblioteca Digital da Produção Intelectual Discente da Universidade de Brasília (BDM) a disponibilizar o trabalho de conclusão de curso por meio do sítio bdm.unb.br, com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 International, que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que seja citado o autor e licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação desta. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Epilepsy is a chronic brain disorder characterized by a persistent predisposition to
generate epileptic seizures. It has diverse etiologies, including structural, genetic,
infectious, metabolic, immunological factors, and unknown causes. It affects more than
50 million people worldwide and approximately 2% of the Brazilian population. About
one-third of patients develop resistance to anticonvulsant drugs, with Temporal Lobe
Epilepsy often associated with refractory seizures and being the most common cause
of focal epilepsy in adults. Hippocampal sclerosis, leading to pyramidal cell loss—
mainly in CA1—neuroinflammation, reactive astrogliosis, neuronal loss, and synaptic
reorganization are findings of Temporal Lobe Epilepsy. Identifying these morphological
changes can be performed using histological and immunofluorescence techniques,
with Nissl staining and anti-glial fibrillary acidic protein (GFAP) antibody labeling. Since
epilepsy results in various neurological, cognitive, psychological, and social
consequences, new treatments, especially for refractory cases, are necessary.
Therefore, research for the discovery of new molecules is constantly progressing, and
the investigation of the pharmacological potential of animal venoms has been gaining
prominence. Among these new molecules, the neurovespin peptide, Occidentalin 1202 analog, derived from the venom of the wasp Polybia occidentalis, exhibits
neuroprotective and anticonvulsant effects. Through modifications aimed at improving
the compound’s stability via nanotechnology, neurovespin was nanoencapsulated.
The present work evaluated the activity of the peptide in astrocytes and neurons of the
hippocampus, in the CA1, CA3 regions, and dentate gyrus, in its free and
nanoencapsulated form, in a chronic animal model of Temporal Lobe Epilepsy induced
by pilocarpine using Nissl staining and GFAP. The study’s results revealed a need for
improvement in the analysis techniques employed, both for neuronal loss and
astrogliosis. | pt_BR |
Aparece na Coleção: | Farmácia - Campus Darcy Ribeiro
|