Título: | Análise computacional de hipóteses na determinação do comprimento de difusão em orgânicos |
Autor(es): | Pimenta, Bruno Guilherme Araujo |
Orientador(es): | Oliveira Neto, Pedro Henrique |
Assunto: | Física Difusão atômica Células solares orgânicas (OPV) |
Data de apresentação: | 20-Ago-2024 |
Data de publicação: | 10-Set-2024 |
Referência: | PIMENTA, Bruno Guilherme Araujo. Análise computacional de hipóteses na determinação do comprimento de difusão em orgânicos. 2024. vi, 72 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Física) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024. |
Resumo: | Compreender o problema da eficiência energética em células solares orgânicas (OPV)
depende da investigação dos mecanismos de transporte de excítons. As propriedades de transporte de excítons em sistemas OPV são influenciadas por uma variedade de fatores, como morfologia, temperatura, coeficiente de absorção (α) e condições de excitação. Experimentalmente,
o parâmetro tipicamente determinado é o comprimento de difusão (LD), que caracteriza a dinâmica dos excítons. Para medir esse parâmetro, utilizam-se técnicas espectroscópicas, como os
métodos de extinção de fotoluminescência. Essas medições são limitadas por suposições sobre
o comportamento dos excítons, o que pode resultar em estimativas imprecisas de LD. Neste
trabalho, realizamos testes computacionais para avaliar as suposições comumente incorporadas
em configurações experimentais para estimar LD, com foco específico em: excitação homogênea, efeitos de aniquilação e difusão normal. Isso foi feito utilizando algoritmos de Monte
Carlo Cinético (KMC) combinados com a teoria de Transferência de Energia por Ressonância
de Förster (FRET) para simular a dinâmica dos excítons. Nossa metodologia incluiu cálculos
de estrutura eletrônica usando Teoria do Funcional da Densidade e sua extensão dependente
do tempo para avaliar os espectros de absorção e emissão de compostos selecionados. Consideramos os efeitos vibrônicos empregando o método do conjunto nuclear. Nossos resultados
demonstram que a suposição errônea de geração homogênea de excítons pode impactar significativamente a estimativa de LD. Uma análise similar foi realizada em relação aos efeitos de
aniquilação. Este trabalho tem como objetivo examinar as metodologias comuns para estimar
parâmetros de difusão em dispositivos optoeletrônicos. |
Abstract: | Understanding the energetic efficiency problem in organic photovoltaics (OPV) relies
on investigating exciton transport mechanisms. The transport properties of excitons in OPV
systems are influenced by a myriad of factors, such as morphology, temperature, absorption
coefficient α, and excitation conditions. Experimentally, the parameter typically determined
is the diffusion length LD, which characterizes exciton dynamics. To measure this parameter, experimentalists rely on spectroscopic techniques, such as photoluminescence quenching
methods. These measurements are limited by assumptions about exciton behavior, which can
result in inaccurate estimations of LD. In this work, we conducted computational tests to evaluate the assumptions commonly incorporated into experimental setups for estimating LD, specifically focusing on: homogeneous excitation, annihilation effects and normal diffusion. This
was done by employing Kinetic Monte Carlo (KMC) algorithms combined with Förster Resonance Energy Transfer (FRET) theory to simulate exciton dynamics. Our methodology included
electronic structure calculations using Density Functional Theory and its time-dependent extension to evaluate the absorption and emission spectra of selected compounds. We accounted for
vibronic effects by employing the nuclear ensemble method. Our results demonstrate that the
erroneous assumption of homogeneous generation of excitons can significantly impact the estimation of LD. A similar analysis was conducted regarding annihilation effects. This work aims
to examine the common methodologies for estimating diffusion parameters in optoelectronic
devices. |
Informações adicionais: | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Instituto de Física, 2024. |
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