Título: | Persistência de um tobamovírus em superfície de madeira modificada termicamente |
Autor(es): | Oliveira, Maria Luiza Fernandes de |
Orientador(es): | Del Menezzi, Cláudio Henrique Soares |
Coorientador(es): | Carvalho, Rita de Cássia Pereira |
Assunto: | Madeira - tratamento térmico Madeira - análise Madeira |
Data de apresentação: | 14-Dez-2023 |
Data de publicação: | 3-Jul-2024 |
Referência: | OLIVEIRA, Maria Luiza Fernandes de. Persistência de um tobamovírus em superfície de madeira modificada termicamente. 2023. 37 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Florestal) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023 |
Resumo: | A madeira é um material muito presente no dia a dia das pessoas, seja em objetos como porta joias, utensílios de cozinha, móveis, seja no campo como mourões para cerca, ferramentas para tratos silviculturais. Tendo em vista a relevância desse material no cotidiano, torna-se indispensável estudos que busquem entender a dinâmica superfície de madeira-patógeno, em relação a persistência de patógenos, uma vez que a sobrevivência destes em fômites é um mecanismo de disseminação de doenças. Entender sobre esse processo é uma forma de reduzir e/ou prevenir o alastramento destas doenças. Existem poucos estudos a respeito da persistência de patógenos em fômites. Este problema é maximizado quando afunilado à persistência viral em madeiras, ainda mais tratando-se de um vírus de planta. Dessa forma, este trabalho tem como objetivo avaliar a persistência de um tobamovírus, gênero de vírus, cujas espécies acometem plantas, em superfície de madeira modificada termicamente. Para isso, 8 lâminas de Pinus sp. foram modificadas termicamente a 220 ºC, de um total de 12 lâminas, sendo 4 testemunhas. Posteriormente, os corpos de provas de dimensões médias de 24,74 cm, 12,11 cm, 0,20 cm (comprimento, de largura e espessura, respectivamente) e peso médio 25,23 gramas, foram redimensionados para 4 cm x 4 cm x 0,20 cm de comprimento, largura e espessura, originando assim 130 corpos de prova. Estas lâminas redimensionadas foram imergidas em solução tampão com e sem o vírus, para em sequência ser realizado o teste de permanência nos tempos: inicial (5 minutos), 4 horas, 24 horas, 72 horas e 168 horas. Verificou-se a aparição de sintomas em todos os tempos analisados na superfície da madeira modificada termicamente, já nas não modificadas o vírus permaneceu por 72 horas. Entretanto, houve uma redução no número de amostras inoculadas, com o passar do tempo, que foram sintomáticas, constatou-se
também uma redução na quantidade de sintomas apresentados nos dois últimos tempos (72 e 168 horas). |
Abstract: | Wood is a material that is very present in people's daily lives, whether in objects such as jewelry boxes, kitchen utensils, furniture, or in the field as fence posts, tools for forestry work. Considering the relevance of this material in everyday life, studies that seek to understand the dynamics of wood surface-pathogen, in relation to the persistence of pathogens, are essential, since their survival in fomites is a mechanism for the spread of diseases. Understanding this process is a way to reduce and/or prevent the spread of these diseases. There are few studies regarding the persistence of pathogens in fomites. This problem is maximized when funneled to viral persistence in wood, even more so in the case of a plant virus. Therefore, this work aims to evaluate the persistence of a tobamovirus, a genus of viruses, whose species affect plants, on thermally modified wooden surfaces. For this, 8 blades of Pinus sp. were thermally modified at 220 ºC, from a total of 12 slides, 4 of which were controls. Subsequently, the specimens with average dimensions of 24.74 cm, 12.11 cm, 0.20 cm (length, width and thickness, respectively) and average weight of 25.23 grams, were resized to 4 cm x 4 cm x 0.20 cm in length, width and thickness, thus creating 130 specimens. These resized slides were immersed in buffer solution with and without the virus, so that the permanence test was carried out in sequence at the following times: initial (5 minutes), 4 hours, 24 hours, 72 hours and 168 hours. Symptoms appeared at all times analyzed on the surface of thermally modified wood, whereas on unmodified wood the virus remained for 72 hours. However, there was a reduction in the number of inoculated samples, over time, which were symptomatic, and there was also a reduction in the number of symptoms presented in the last two periods (72 and 168 hours). |
Informações adicionais: | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Florestal, 2023. |
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