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Título: Fabricação de papel com casca de pequi (Caryocar brasiliense Camb.) e confecção de embalagem artesanal
Autor(es): Oliveira, Sara Brito de
Orientador(es): Junqueira, Ana Maria Resende
Assunto: Papel - confecção
Resíduos orgânicos
Data de apresentação: 14-Dez-2017
Data de publicação: 1-Jul-2024
Referência: OLIVEIRA, Sara Brito de. Fabricação de papel com casca de pequi (Caryocar brasiliense Camb.) e confecção de embalagem artesanal. 2017. 90 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Gestão de Agronegócios) — Universidade de Brasília, Brasília, 2017.
Resumo: Devido aos impactos ambientais, o aproveitamento de resíduos e a produção de papel reciclado têm se expandido. O papel artesanal vem sendo cada vez mais valorizado. O material fibroso bastante utilizado para a produção de papel artesanal é o pseudocaule de bananeira, considerado resíduo agrícola pelo grande volume gerado. O pequizeiro produz o fruto pequi, cuja casca representa 61,66% do fruto e não costuma ser aproveitada. O objetivo do trabalho foi avaliar a possibilidade de utilização da casca de pequi em conjunto com resíduos de bananeira para fabricação de papel artesanal com potencial de uso em embalagens para acondicionamento de produtos do extrativismo vegetal. Como o pseudocaule da bananeira já vem sendo utilizado para fabricação de papel, foram testadas misturas de pequi à polpa de bananeira, avaliando-se as seguintes proporções, à título de comparação: 100% banana, 80% banana e 20% pequi, 60% banana e 40% pequi, 50% banana e 50% pequi, 40% banana e 60% pequi, 20% banana e 80% pequi, 100% pequi. Para a extração da celulose, o pseudocaule da bananeira passou por procedimentos padrões e em seguida foram misturados as cascas de pequi segundo as proporções pré estabelecidas. O proceso foi realizado no laboratório de papel artesanal da Universidade de Brasília, pertencente ao Instituto de Artes. Observou-se que a mistura que proporcionou a produção de papel com maior qualidade visual foi a proporção composta por 50% de polpa de bananeira e 50% de casca de pequi. Em seguida foram trabalhadas as três proporções visualmente melhores, atentando-se as características das espécies usadas para fazer o papel, observando os principais parâmetros. O papel gerado passou por avaliação de qualidade. Após verificar possibilidade de fazer o papel e saber dos parâmetros e qualidades foi feita a coloração do papel com urucum, seguindo uma linha natural, a fim de deixá-lo mais atrativo. Após a coloração, verificou-se que o papel apresenta potencial para confecções de embalagens artesanais com diferencial estético e que possam acomodar produtos leves. O pequi possui potencial para uso na fabricação artesanal de papel, podendo contribuir para maior valorização do fruto, empoderando os pequenos produtores que dependem de seu extrativismo, gerando emprego e renda no campo.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Gestão de Agronegócios, 2017.
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