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Título: Ensino ativo de botânica em cursinhos pré-vestibulares
Autor(es): Barreto, Sarah Matos
Orientador(es): Oliveira, Sarah Christina Caldas
Coorientador(es): Pedreira, Ana Júlia
Assunto: Botânica - estudo e ensino
Educação pré-vestibular
Biologia - estudo e ensino
Data de apresentação: 2020
Data de publicação: 14-Jun-2024
Referência: BARRETO, Sarah Matos. Ensino ativo de botânica em cursinhos pré-vestibulares. 2020. 31 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Ciências Biológicas) — Universidade de Brasília, Brasília, 2020.
Resumo: Os estudantes brasileiros, ao terminar o Ensino Médio, possuem o vestibular como uma porta de entrada para o Ensino Superior. Devido a alta demanda de alunos, as provas de seleção se tornaram exigentes ao longo do tempo, cobrando conteúdos cada vez mais específicos. Consequentemente, a sociedade passou a exigir que se aprenda aquilo que aprova e o vestibular começou a ditar o que o Ensino Médio deve ensinar. Por não conseguir exercer tantos papéis, as escolas delegaram tal suplementação aos Cursinhos Pré-Vestibulares que, mesmo não sendo um espaço regular de ensino, já são quase institucionalizados na trajetória educacional atual. Dessa forma, torna-se necessário uma análise e aprimoração do ensino nesses ambientes, já que muitos discentes irão passar por essas instituições. Neste estudo, a Botânica foi o assunto utilizado como referência, já que é um dos temas mais subestimados da Biologia e que apresenta grandes desafios para alunos e professores. Assim, o objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento, da perspectiva discente, sobre o ensino e aprendizagem de Botânica em Cursinhos Pré-Vestibulares, do Distrito Federal. Esse levantamento foi realizado por meio de um questionário na plataforma Google Forms e divulgado entre alunos, professores e coordenadores de Cursinhos da região. As respostas foram analisadas com base em um conjunto de ferramentas metodológicas qualitativas chamada de: análise de conteúdo. Mais de 60% dos alunos demonstraram que sentem dificuldade em aprender o conteúdo de Botânica, sendo que a quantidade de termos técnicos e nomenclaturas, a extensão e complexidade do tema, e a forma com que os professores conduzem as aulas, são os principais dificultadores do processo. Além disso, o ensino de plantas em Cursinhos foi descrito, pela maioria, como rápido, superficial, entediante, chato, cansativo, denso e conteudista, além de não ser possível observar atividades práticas atreladas a teoria. Metade dos participantes da pesquisa disseram que as aulas de Botânica nos Cursinhos seriam mais interessantes se houvessem mais atividades práticas, sendo que o contato com as plantas foi o maior anseio dos estudantes. Por fim, mais de 80% dos vestibulandos foram favoráveis a aplicação de metodologias ativas, descritas no formulário. Com isso, conclui-se que existe uma carência dos alunos por um ensino mais ativo, auxiliando no processo de aprendizado e no alívio da rotina estressante a que estão inseridos. Para pesquisas futuras, o levantamento deste trabalho poderia ser utilizado como base para a produção de um material de orientação direcionado aos professores dos Cursinhos, de forma a contribuir na implementação de um ensino mais ativo de Botânica nessas instituições.
Abstract: Brazilian students, after finishing High School, have the entrance exam as a gateway to Higher Education. Due to the high demand from students, the selection tests became demanding over time, requiring more and more specific content. Consequently, society started to demand to learn what it approves and, the entrance exam, started to dictate what High School should teach. Due to not being able to exert so many roles, schools delegated such supplementation to Pre-Vestibular Courses, which, even though it is not a regular teaching space, is almost institutionalized in the current educational trajectory. Thus, it is necessary to analyze and improve teaching in these environments, since many students will pass through these institutions. In this study, Botany was the subject used as a reference, since it is one of the most underestimated themes in Biology and it presents great challenges for students and teachers. Therefore, the objective of this work was to carry out a survey, from the student perspective, on the teaching and learning of Botany in Pre-Vestibular Courses, in the Federal District. This survey was carried out through a questionnaire on the Google Forms platform and disseminated among students, teachers and coordinators of Pre-Vestibular Courses in the region. The responses were analyzed based on a set of qualitative methodological tools called: content analysis. More than 60% of the students demonstrated that they find it difficult to learn the content of Botany, and the amount of technical terms and nomenclatures, the extent and complexity of the theme, and the way which the teachers conduct the classes, are the main difficulties for the process. In addition, the teaching of plants in Pre-Vestibular Courses was described, by the majority, as fast, superficial, boring, tiring, dense and contentious, in addition to not being able to observe practical activities linked to theory. Half of the research participants said that the Botany classes in these institutions would be more interesting if there were more practical activities, and the contact with the plants was the greatest desire of the students. Lastly, more than 80% of the participants were favorable to the application of active methodologies, described in the form. Thereby, it is concluded that there is a lack from students for a more active teaching, helping in the learning process and in the relief of the stressful routine to which they are inserted. For future research, the survey of this work could be used as a basis for the production of guidance material directed to the teachers of the Pre-Vestibular Courses, in order to contribute to the implementation of a more active teaching of Botany in these institutions.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Núcleo de Educação Científica - NECBio, 2020.
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