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Título: Cinética de liberação de potássio de fertilizante à base de biocarvão de lodo de esgoto
Autor(es): Souza, Ludmila Raulino de
Orientador(es): Figueiredo, Cícero Célio de
Assunto: Biocarvão
Lodo residual
Esgotos
Fertilizantes orgânicos
Data de apresentação: 10-Fev-2023
Data de publicação: 17-Abr-2024
Referência: SOUZA, Ludmila Raulino de. Cinética de liberação de potássio de fertilizante à base de biocarvão de lodo de esgoto. 2023. 48 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Agronomia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023.
Resumo: O tratamento térmico por pirólise tem se destacado como alternativa para possibilitar a reciclagem do lodo de esgoto na agricultura. O produto sólido da pirólise é identificado como biochar ou biocarvão e, dependendo das suas características físicoquímicas e doses utilizadas, pode atuar como fertilizante sustentável e substituir os fertilizantes minerais solúveis. Apesar desse potencial, o biochar de lodo de esgoto apresenta baixa concentração de potássio. Como alternativa para solucionar essa deficiência, o biochar tem sido enriquecido com fontes minerais de potássio por meio de granulação e peletização, dando origem a um fertilizante de liberação lenta. Ainda há dúvidas sobre a liberação de potássio (K) desses fertilizantes em solos de diferentes texturas. Logo o objetivo desse estudo foi avaliar a cinética de liberação de potássio de fertilizante à base de biochar de lodo de esgoto quando aplicado em solos de textura argilosa e arenosa. Para tal, experimento de incubação foi realizado por 30 dias. Em potes plásticos foram acrescentados 100 g de solo e 5 g de cada fertilizante enriquecido. Os recipientes contendo (solo + sachê com fertilizante) foram incubados e as avaliações ocorreram em diferentes períodos (12 horas, 1, 2, 3, 4, 5, 10, 20 e 30 dias). Os fertilizantes em formato de grânulo e pellet liberaram K de forma gradativa e o fertilizante convencional cloreto de potássio (KCl) liberou cerca de 90% do K aplicado em apenas 12 horas. Entre os fertilizantes estudados, o pellet apresentou os melhores resultados, podendo ser classificado como um fertilizante de liberação lenta. Seu uso pode reduzir perdas de K por lixiviação e gerar um avanço tecnológico tanto na redução de uso dos fertilizantes minerais a cada safra, quanto para promover uma destinação ambientalmente correta para o lodo de esgoto, além de diminuir a dependência do Brasil frente a importações de fertilizantes.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2023.
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