Utilize este link para identificar ou citar este item: https://bdm.unb.br/handle/10483/3800
Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2012_RaquelTrabazoCarballalFranco.pdf163,45 kBAdobe PDFver/abrir
Título: O redimensionamento da Arábia Saudita como centro de poder no Oriente Médio e seus reflexos nas relações com o Irã
Autor(es): Franco, Raquel Trabazo Carballal
Orientador(es): Inoue, Cristina Yumie Aoki
Assunto: Irã - relações exteriores
Arábia Saudita
Primavera Árabe
Oriente Médio
Data de apresentação: 2012
Data de publicação: 4-Set-2012
Referência: FRANCO, Raquel Trabazo Carballal. O redimensionamento da Arábia Saudita como centro de poder no Oriente Médio e seus reflexos nas relações com o Irã. 2012. [32] f. Trabalho de conclusão de curso (Especialização em Relações Internacionais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2012.
Resumo: A Primavera Árabe abalou regimes cujas estruturas estavam há muito arraigadas na região. Diante da ameaça democrática, um novo arranjo político parece estar em conformação no Oriente Médio a partir do Conselho de Cooperação do Golfo, o qual, além de adquirir uma roupagem mais militarizada, tem buscado ampliar-se para agrupar monarcas igualmente ansiosos por preservarem-se no poder. A intervenção no Bahrain foi uma mensagem explícita destes governantes autocráticos para as suas populações e para toda a comunidade internacional no sentido de que eles não hesitarão em tomar as medidas necessárias para suprimir toda e qualquer ameaça revolucionária na região. No entanto, a verdadeira intenção dessas manobras tem sido acobertada pela retórica do Crescente Xiita, retomada como forma de desviar a atenção do déficit democrático que assola o Oriente Médio para o Irã, apontado como o causador de todos os focos de instabilidade na região. Neste contexto, a Arábia Saudita emerge como principal arquiteta de uma contra-revolução, atraindo novos aliados dispostos a aceitar a sua liderança como novo centro de poder em troca da incolumidade de seus regimes. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT
The Arab Spring convulsed regimes whose structures were for long entrenched in the region. Given the democratic threat, a new political arrange is being formed in the Middle East around the Gulf Cooperation Council, which is militarizing itself and expanding its club to fit the kings eager to keep their power. The intervention in Bahrain was a stark message from those autocratic governors to their populations and the entire international society, in the sense that they will not hesitate in suppressing every single revolutionary threat in their backyard. Nonetheless, the true intention behind those maneuvers have been hiding under the Shia Crescent rhetoric, resumed as a way of deviate the attention from the region’s democratic deficit to Iran – as if it was the cause of all regional instability. In this context, Saudi Arabia emerges as the main architect of a counter-revolution, luring new allies who are willing to accept the Saudi leadership in exchange for the preservation of their regimes.
Informações adicionais: Trabalho de conclusão de curso (especialização)—Universidade de Brasília, 2012.
Aparece na Coleção:Relações Internacionais - Especialização



Este item está licenciado na Licença Creative Commons Creative Commons