Utilize este link para identificar ou citar este item: https://bdm.unb.br/handle/10483/3707
Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2011_CamilaMardiladosRemediosEvangelista.pdf659,17 kBAdobe PDFver/abrir
Registro completo
Campo Dublin CoreValorLíngua
dc.contributor.advisorDuarte, Pedro David Russi-
dc.contributor.authorEvangelista, Camila Márdila dos Remédios-
dc.identifier.citationEVANGELISTA, Camila Márdila dos Remédios. O lapso em Beckett e Cortázar como processo de pensamento do sujeito dialógico bakhtiniano. 2011. 53 f. Monografia (Bacharelado em Comunicação Social)—Universidade de Brasília, Brasília, 2011.en
dc.descriptionMonografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Comunicação, 2011.en
dc.description.abstractEste trabalho propõe uma reflexão sobre o sujeito que se depara com a fragmentação de seu eu, submetido ao fluxo dialógico que rege as vozes que habitam sua mente. Tomamos como ponto de partida a Teoria do Dialogismo de Bakhtin e encontramos, em duas personagens da literatura, uma ilustração da percepção do outro como condição intrínseca à verificação da própria existência. A primeira é a mulher da obra Eu Não, de Samuel Beckett, que suscita o problema do eu que não se encontra na linguagem e que, por isso, recusa a autoria dessa enunciação que escapa à qualquer estabilidade de sentido, e o outro é Oliveira, do romance O Jogo da Amarelinha, de Julio Cortázar, que permite que ressaltemos o carácter defectivo dos raros instantes em que somos surpreendidos por uma visão exotópica de nós mesmo. De modo que buscamos a compreensão dessa experiência como um processo de lapso presente no pensamento dialógico que, distraído da função convergente de enformação do eu, se percebe constituído também de quase-eus que lhe escapam. Assim, adotamos uma perspectiva que coloca em crise a autonomia conferida ao homem que carrega todo seu sentido em si, e enxergamos um sujeito que é sempre sentido porvir do seu diálogo com um outro.pt_BR
dc.rightsAcesso Abertoen
dc.subject.keywordBeckett, Samuel, 1906-en
dc.subject.keywordBakhtin, Mikhail Mikhailovich, 1895-1975en
dc.subject.keywordCortázar, Julio, 1914-1984en
dc.subject.keywordDialogismoen
dc.titleO lapso em Beckett e Cortázar como processo de pensamento do sujeito dialógico bakhtinianoen
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso - Graduação - Bachareladoen
dc.date.accessioned2012-06-18T18:58:48Z-
dc.date.available2012-06-18T18:58:48Z-
dc.date.issued2012-06-18T18:58:48Z-
dc.date.submitted2011-
dc.identifier.urihttp://bdm.unb.br/handle/10483/3707-
dc.language.isoPortuguêsen
dc.description.abstract1This work proposes a reflection on the subject who is faced with the fragmentation of self, submitted to the dialogical flow of the voices that inhabit his mind. We take as starting point the theory of dialogism of Bakhtin, and in two different figures in literature, we find an illustration of the perception of the other as an intrinsic condition for verification of their existence. The first is the woman in the play Not I, of Samuel Beckett, who raises the problem of the self that doesn’t find itself in the language and, therefore, denies the authorship of this enunciation that escapes any stability of meaning, and the other is Oliveira, in the novel Hopscotch, by Julio Cortazar, that allow us to emphasize the defective aspect of the rare moments when we are surprised by an exotopic vision of ourselves. In this way, we intend to understand this experience as a lapse process present in the dialogical thinking, that distracted from its convergent function of self-forming, can be also seen as made of near-selves beyond our reach. Thus, we adopt a perspective that puts into crisis the autonomy granted to the man who carries all its meaning in itself, and we see a subject who is always meaning yet to come of his dialogue with the other.en
dc.identifier.doihttp://dx.doi.org/10.26512/2011.TCC.3707pt_BR
Aparece na Coleção:Comunicação - Publicidade e Propaganda



Este item está licenciado na Licença Creative Commons Creative Commons