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Título: A imagem como experiência infamiliar: notas de um percurso de pesquisa em Freud, Didi-Huberman e outros
Autor(es): Ururahy, Bernardo Dinis Lopes
Orientador(es): Souza, Herivelto Pereira de
Assunto: Psicanálise
Teoria da imagem (filosofia)
Data de apresentação: 14-Fev-2023
Data de publicação: 18-Out-2023
Referência: URURAHY, Bernardo Dinis Lopes. A imagem como experiência infamiliar: notas de um percurso de pesquisa em Freud, Didi-Huberman e outros. 2023. 45 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Filosofia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023.
Resumo: Este trabalho visa constituir um mapa de pesquisa acerca do problema que a imagem coloca a toda elaboração teórica quando pensada fora dos limites de sua instrumentalização como veículo de uma significação ou saber. O propósito é o de localizar, na obras de autores, como Roland Barthes, Georges Didi-Huberman, Sigmund Freud e Walter Benjamin, conceitos que nos permitam pensar a imagem de modo a restituir-lhe uma potência desestabilizadora do vínculo suposto entre visualidade e legibilidade. A pesquisa nos mostra que o caminho para uma imagem revigorada possui duas trilhas a serem seguidas. A primeira diz respeito à substituição do modelo representacional, no qual as imagens são formadas de modo a expressarem uma relação de semelhança, para o modelo freudiano da figurabilidade onírica, no qual as imagens são formadas como um processo desfigurante de indistinção entre a ordem do visível e a ordem do sentido. Outra trilha sinalizada pelos autores aqui estudados é a da inclusão do sujeito singular na cena em que a imagem emerge, o que resulta na constituição de uma experiência. No domínio da estética, de modo a não estar restrita aos caracteres da harmonia das formas, esta experiência deve ser pensada em sua dimensão inquietante ou suscitadora de angústia. Para isso, encontramos no conceito de infamiliar (das Unheimliche), operado por Freud, um poderoso recurso para que a imagem, enquanto constitutiva de um acontecimento, não resulte apenas em um viés de confirmação do sujeito como agente do conhecimento, mas que o reposicione como parte e testemunha de uma experiência que, ao mesmo tempo, o ultrapassa e o concerne.
Abstract: This work aims to constitute a research map about the problem posed by the image to all theoretical elaboration when it is thought outside the limits of its instrumentalization as a vehicle of meaning or knowledge. The purpose is to locate, in the works of authors such as Roland Barthes, Georges Didi-Huberman, Sigmund Freud and Walter Benjamin, concepts that allow us to think about the image in order to restore to it a destabilizing power to the supposed link between visuality and readability. This research shows us that the way that leads to an invigorated image has two paths to follow. The first concerns the substitution of the representational model, in which the images are formed in order to express a relationship of similarity, for the Freudian model of the dream figurability, in which the images are formed as a disfiguring process of indistinction between the order of the visible and the order of meaning. Another path signaled by the authors studied here is the inclusion of the singular subject in the scene in which the image emerges, which results in the constitution of an experience. In the field of aesthetics, so as not to be restricted to the characters of the harmony of forms, this experience must be thought of in its uncanny or anguish-provoking dimension. For this, we see in the concept of unfamiliar (das Unheimliche), operated by Freud, a powerful resource so that the image, while constituting an event, does not result only in a confirmation bias of the subject as an agent of knowledge, but it repositions him as part and witness of an experience that, at the same time, surpasses and concerns him.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Filosofia, 2023.
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Aparece na Coleção:Filosofia - Graduação



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