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Campo Dublin CoreValorLíngua
dc.contributor.advisorHejmanowski, Pawel Jerzy-
dc.contributor.authorTavares, Juliana Carvalho-
dc.identifier.citationTAVARES, Juliana Carvalho. A ekphrasis em Khazad-dûm de J. R. R. Tolkien. 2022. 22 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Letras Inglês) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.pt_BR
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, 2022.pt_BR
dc.description.abstractJohn Ronald Reuel Tolkien (1892 – 1973) foi um grande filólogo conhecedor de diversas mitologias, que logicamente estão espalhadas ao longo de suas obras. Para dar vida à sua própria mitologia, Tolkien põe em prática seu poder imagético, assim, sendo possível encontrar em suas obras literárias usos da ekphrasis, um dos recursos responsáveis pelo impacto patético das diversas batalhas narradas por ele. Na literatura contemporânea, a ekphrasis de obras de arte é estudada com frequência, no entanto, na sua acepção clássica, a ekphrasis também pode ser usada para pessoas, natureza e eventos, com o objetivo de fazer o público visualizar e sentir o que está ouvindo. Este trabalho apresenta um estudo da presença da ekphrasis no conflito em Khazad-dûm, presente no capítulo “A Ponte de Khazad-dûm” em A Sociedade do Anel (2009). Foi feita uma análise de algumas passagens deste capítulo, comparando-as com trechos de poemas anglo-saxões, já que eram uma das principais fontes de Tolkien, e de A História da Guerra de Peloponeso de Tucídides, uma das principais referências de ekphrasis na cultura helênica. A passagens escolhidas foram aquelas que apresentam ambientação e descrição com contornos de ekphrasis, fazendo o leitor visualizar a cena como se estivesse vivenciando o ocorrido, e causando o impacto emocional adequado. Foram encontradas semelhanças entre as cenas de batalha de Beowulf, A Batalha de Maldon e da batalha noturna em Siracusa narrada por Tucídides com “A Ponte de Khazad-dûm”. Tolkien faz uso de cores e sons para conceder vivacidade à certas passagens, além fazer uso de períodos curtos quando a cena exige agilidade e movimento em um conflito que apresenta suas causas e consequências. Este capítulo prova que as obras de Tolkien possuem espaço para um estudo ekphrástico amplo, devido à vivacidade em suas descrições não só de eventos, como visto neste trabalho, mas também de paisagens, pessoas, objetos e tempo.pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subject.keywordLiteratura - fantasiapt_BR
dc.subject.keywordAnálise do discurso literáriopt_BR
dc.subject.keywordLiteratura anglo saxônicapt_BR
dc.titleA ekphrasis em Khazad-dûm de J. R. R. Tolkienpt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso - Graduação - Bachareladopt_BR
dc.date.accessioned2023-10-02T16:43:16Z-
dc.date.available2023-10-02T16:43:16Z-
dc.date.submitted2022-
dc.identifier.urihttps://bdm.unb.br/handle/10483/36230-
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor que autoriza a Biblioteca Digital da Produção Intelectual Discente da Universidade de Brasília (BDM) a disponibilizar o trabalho de conclusão de curso por meio do sítio bdm.unb.br, com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 International, que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que seja citado o autor e licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação desta.pt_BR
dc.description.abstract1John Ronald Reuel Tolkien (1892 – 1973) foi um grande filólogo conhecedor de diversas mitologias, que logicamente estão espalhadas ao longo de suas obras. Para dar vida à sua própria mitologia, Tolkien põe em prática seu poder imagético, assim, sendo possível encontrar em suas obras literárias usos da ekphrasis, um dos recursos responsáveis pelo impacto patético das diversas batalhas narradas por ele. Na literatura contemporânea, a ekphrasis de obras de arte é estudada com frequência, no entanto, na sua acepção clássica, a ekphrasis também pode ser usada para pessoas, natureza e eventos, com o objetivo de fazer o público visualizar e sentir o que está ouvindo. Este trabalho apresenta um estudo da presença da ekphrasis no conflito em Khazad-dûm, presente no capítulo “A Ponte de Khazad-dûm” em A Sociedade do Anel (2009). Foi feita uma análise de algumas passagens deste capítulo, comparando-as com trechos de poemas anglo-saxões, já que eram uma das principais fontes de Tolkien, e de A História da Guerra de Peloponeso de Tucídides, uma das principais referências de ekphrasis na cultura helênica. A passagens escolhidas foram aquelas que apresentam ambientação e descrição com contornos de ekphrasis, fazendo o leitor visualizar a cena como se estivesse vivenciando o ocorrido, e causando o impacto emocional adequado. Foram encontradas semelhanças entre as cenas de batalha de Beowulf, A Batalha de Maldon e da batalha noturna em Siracusa narrada por Tucídides com “A Ponte de Khazad-dûm”. Tolkien faz uso de cores e sons para conceder vivacidade à certas passagens, além fazer uso de períodos curtos quando a cena exige agilidade e movimento em um conflito que apresenta suas causas e consequências. Este capítulo prova que as obras de Tolkien possuem espaço para um estudo ekphrástico amplo, devido à vivacidade em suas descrições não só de eventos, como visto neste trabalho, mas também de paisagens, pessoas, objetos e tempo.pt_BR
Aparece na Coleção:Letras - Inglês



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