Resumo: | Pode-se considerar que o crédito às pessoas físicas, antes do Real, apresentou uma
participação constante no crédito total, em torno de 2%. Após o Real, a participação saltou para
próximo de 8% e permaneceu nesse nível até o fim de 1998. A partir de 1999, outro salto: o crédito
às pessoas físicas atingiu 15% do total, surgindo as finanças pessoais com mais ênfase e relevância,
sendo um dos temas mais discutidos. Educação financeira é um instrumento fundamental para a
economia, onde pode-se ter uma formação e aprendizado financeiro, contribuindo para um país
melhor e uma educação financeira de qualidade, formando jovens e adultos mais conscientes acerca
das suas finanças. Dessa forma, com uma educação financeira de qualidade há diversas vantagens,
como o crescimento econômico do mercado, maior poder de compra, investimentos, e
consequentemente a expansão do sistema financeiro. O estudo teve como objetivo analisar o perfil
dos estudantes da Universidade de Brasília (UnB), verificar o grau de conhecimento em educação
financeira, se possuem algum tipo de investimento, se possuem algum grau de endividamento, e
quantas pessoas buscam ter conhecimento em finanças pessoais independentemente do curso. Essa
pesquisa foi descritiva com a aplicação de um questionário online em uma amostra de 381
estudantes, a amostra desta pesquisa é composta pelos estudantes de graduação da Universidade de
Brasília (UnB). Conclui-se que 83,20% dos estudantes pagam suas dívidas antecipadamente ou em
dia, grande parte dos estudantes com 63,25% planejam com antecedência suas compras, 81,36% dos
discentes afirmaram ter cartão de crédito, 69,29% dos discentes possuem reserva de emergência, e
em questão da importância da educação financeira, 297 discentes afirmaram que educação financeira
é muito importante, em sua maioria concordam os jovens precisam se planejar desde cedo e poupar
para sua aposentadoria. Conclui-se que os estudantes se preocupam em buscar conhecimentos acerca
de finanças pessoais e planejamento financeiro, demonstrando conhecer a importância da mesma e
pensando no futuro, e em como este pode ser mudado se houver um conhecimento básico acerca
deste assunto. Além das possíveis mudanças com a inclusão da educação financeira no currículo
escolar, para contribuir com uma economia melhor, a curto, médio e longo prazo. A pesquisa teve
como limitação a quantidade de questionários respondidos, tendo em vista que foram respondidos
381 questionários e a população total da Universidade de Brasília com 39.699 segundo dados do
anuário estatístico de 2020, e também a quantidade de Universidades em que foi aplicada a pesquisa. |