Campo Dublin Core | Valor | Língua |
dc.contributor.advisor | Almeida Filho, Eclair Antônio | - |
dc.contributor.author | Segura, Louise Gorovitz | - |
dc.identifier.citation | SEGURA, Louise Gorovitz. Uma tradução feminista de Lélia Gonzalez: de um país colonizado para um país colonizador. 2021. 42 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Letras - Tradução - Francês) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021. | pt_BR |
dc.description | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução, 2021. | pt_BR |
dc.description.abstract | A tradução não é um mero trabalho de transposição. Há, por trás dela, um projeto que é
desenvolvido pelo tradutor, seguindo objetivos ou pedidos de uma editora, por exemplo. Esse
projeto é um guia para que haja uma certa homogeneidade no texto de chegada. Ou seja, um
tradutor que escolhe estrangeirizar o texto, mantendo alguns termos da língua de partida,
causando um certo estranhamento no leitor, segundo Berman, vai seguir esse projeto para que
não haja uma descontinuidade ao longo do texto. Idem para um tradutor que escolhe domesticar
o texto, ou seja, em sua tradução, vai optar por adaptar certos termos para a língua de chegada
para que o texto fique mais confortável para o leitor. Essa questão traz a seguinte pergunta: qual
é o meu lugar como tradutora ao traduzir um texto militante feminista de uma mulher negra
como Lélia Gonzalez? Que escolhas decidi tomar durante a tradução? Será que eu tenho o
direito de traduzir este texto por ser uma mulher branca que não passou pelas mesmas
experiências que Lélia? Em primeiro lugar, é essencial que esta obra esteja acessível, não só
para os lusófonos, mas para outras línguas também, pois seus relatos são importantes para o
mundo. Tendo isso em mente, escolhi traduzir três capítulos da obra Primavera para as Rosas
Negras, uma coletânea de textos e ensaios escritos por Lélia, obra publicada em 2018 pela
editora Filhos da África. Meu projeto de tradução se baseou em procurar manter em português
os termos principais, que definem a história, a cultura e a localização da autora, para que a
realidade fosse a da favela brasileira e não a de uma periferia na França, por exemplo. Dessa
forma, a tentativa foi manter a linguagem de cada texto, já que, quando Lélia conta sobre sua
infância, a linguagem usada é diferente da que ela utiliza quando faz uma homenagem ou teoriza
sobre a democracia racial no Brasil. | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject.keyword | Tradução literária | pt_BR |
dc.subject.keyword | Tradução - adaptação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Mulheres negras | pt_BR |
dc.subject.keyword | Mulheres na literatura | pt_BR |
dc.title | Uma tradução feminista de Lélia Gonzalez : de um país colonizado para um país colonizador | pt_BR |
dc.type | Trabalho de Conclusão de Curso - Graduação - Bacharelado | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2023-03-20T14:14:00Z | - |
dc.date.available | 2023-03-20T14:14:00Z | - |
dc.date.submitted | 2021-05-20 | - |
dc.identifier.uri | https://bdm.unb.br/handle/10483/34217 | - |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor que autoriza a Biblioteca Digital da Produção Intelectual Discente da Universidade de Brasília (BDM) a disponibilizar o trabalho de conclusão de curso por meio do sítio bdm.unb.br, com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 International, que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que seja citado o autor e licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação desta. | pt_BR |
dc.description.abstract3 | La traduction n'est pas un simple travail de transposition. Il y a, derrière, un projet développé
par le traducteur, suivant des objectifs, ou des demandes d'un éditeur par exemple. Ce projet est
un guide pour qu'il y ait une certaine homogénéité dans le texte d'arrivée. Par exemple, un
traducteur qui choisit d'étranger le texte, laissant ainsi certains termes dans la langue source,
provoquant un certain éloignement chez le lecteur, selon Berman, suivra ce projet afin qu'il n'y
ait pas de discontinuité dans tout le texte. Idem pour un traducteur qui choisit d'apprivoiser le
texte, c'est-à-dire dans sa traduction, il choisira d'adapter certains termes à la langue cible afin
que le texte soit plus confortable pour le lecteur. Cette question soulève la question suivante :
quelle est ma place en tant que traductrice lors de la traduction d'un texte féministe militant écrit
par une femme noire comme Lélia Gonzalez ? Quels choix ai-je décidé de faire lors de la
traduction ? Ai-je le droit de traduire ce texte parce que je suis une femme blanche qui n'a pas
vécu les mêmes expériences que Lélia ? Premièrement, il me semble essentiel que ce travail
soit accessible, non seulement pour le peuple lusophone, mais aussi pour d'autres langues, car
leurs rapports sont importants pour tout le monde. Dans cette optique, j'ai choisi de traduire
trois chapitres de l'ouvrage Primavera para as Rosas Negras, un recueil de textes et d’essais
écrits par Lélia, ouvrage publié en 2018 par les éditions Filhos da África. Mon projet de
traduction était d'essayer de garder en portugais les principaux termes qui définissent l'histoire,
la culture et la localisation de l'auteur, pour que la réalité soit celle de la favela brésilienne et
non celle d'une banlieue en France, par exemple. Tenter de conserver ainsi la langue de chaque
texte, lorsque Lélia raconte son enfance, la langue utilisée est différente de celle où elle rend
hommage ou parle de démocratie raciale au Brésil. | pt_BR |
Aparece na Coleção: | Letras - Tradução - Francês
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