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Título: Da vida ao sonho : percursos sobre geofilosofia(S)
Autor(es): Rossato, Leonardo Barbosa
Orientador(es): Bensusan, Hilan Nissior
Assunto: Heidegger, Martin, 1889-1976
Ontologia
Antropocentrismo
Data de apresentação: Set-2022
Data de publicação: 3-Mar-2023
Referência: ROSSATO, Leonardo Barbosa. Da vida ao sonho: percursos sobre geofilosofia(S). 2022. 39 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Filosofia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.
Resumo: Este trabalho tem como trilha a questão levantada por Marco Antônio Valentim sobre a resistência da floresta (Uruhi a, no termo de David Kopenawa) ao Ser. A partir do questionamento sobre o conceito de Ser na filosofia de Martin Heidegger, abre-se para a crítica ao pressuposto geral da filosofia ocidental que é baseado, antropológica e filosoficamente, na diferença entre natureza e cultura. Para isso são mobilizados os pensamentos de Hilan Bensusan, Marco Antonio Valentim, Eduardo Viveiros de Castro e David Kopenawa. O que se põe em questão é como o conceito de Ser está imbuído de um antropocentrismo que diferencia de antemão o humano do não-humano e, neste sentido, um repensar o conceito de vida. O animismo e o perspectivo ameríndio tornam-se, assim, instâncias que ao problematizar esta distinção, se abrem para um modo outro de pensar a diferença entre o humano e o não-humano. Esta diferença é apontada por Oswald de Andrade, como a diferença entre uma filosofia messiânica e uma cultura antropofágica. Este “conceito antropofágico de ser” é conectado ao pensamento de Davi Kopenawa a partir de uma revalorização epistêmica do sonho.
Abstract: This work follows the question raised by Marco Antônio Valentim about the resistance of the forest (Uruhi a, in David Kopenawa’s term) to Being. From the questioning about the concept of Being in Martin Heidegger's philosophy, it opens to the criticism of the general assumption of Western philosophy that is based, anthropologically and philosophically, on the difference between nature and culture. For this, the thoughts of Hilan Bensusan, Marco Antonio Valentim, Eduardo Viveiros de Castro and David Kopenawa are mobilized. What is in question is how the concept of Being is imbued with an anthropocentrism that differentiates in advance the human from the nonhuman and, in this sense, a rethinking of the concept of life. Animism and the Amerindian perspective thus become instances that, when problematizing this distinction, open themselves to another way of thinking about the difference between the human and the non-human. This difference is pointed out by Oswald de Andrade, as the difference between a messianic philosophy and an anthropophagic culture. This other knowledge (of others) is presented in Davi Kopenawa's thought from an epistemic revaluation of the dream.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Filosofia, 2022.
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