Título: | Teratofobia na lógica dos demonstrativos de David Kaplan e o seu remédio |
Autor(es): | Silva, Guilherme da |
Orientador(es): | Bensusan, Hilan Nissior |
Assunto: | Kaplan, David, 1933 - crítica e interpretação Indexicais Filosofia da linguagem |
Data de apresentação: | 2022 |
Data de publicação: | 3-Mar-2023 |
Referência: | SILVA, Guilherme da. Teratofobia na lógica dos demonstrativos de David Kaplan e o seu remédio. 2022. 40 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Filosofia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022. |
Resumo: | Palavras como “eu”, “ele”, “aqui”, “agora” fixam referências diferentes conforme
mudam os contextos em que são ditos; termos como “este”, “aquela”, “aquilo”
funcionam de forma parecida, com o acréscimo de que precisam de um ato como um
apontar para que fixe a referência, isto é, precisam do ato da demonstração. Tais
termos são chamados por David Kaplan de indéxicos puros [os primeiros] e
demonstrativos verdadeiros [os segundos], ou simplesmente indexicais. Poucos são
os autores que conseguiram desviar desses termos para explicar como a linguagem
funciona; e estes que conseguiram, têm, certamente, uma explicação incompleta.
Kaplan oferece, para explicar como esses termos funcionam [o maquinário dos
indexicais], uma lógica complexa e que se mostra muito competente. Pesquisas
recentes vêm contestando alguns aspectos da lógica dos demonstrativos
desenvolvida por Kaplan, especialmente em sua forma de lidar com aquilo que ele
próprio chama de monstros na linguagem natural. Neste trabalho falaremos como
funcionam os monstros e faremos uma defesa destes ao introduzir uma entidade
semântica e ontológica que chamamos de endereços. |
Abstract: | Words like "I", "he", "here", "now" fix different referents as the contexts in which
they are said change; terms like "this", "that", "that" function similarly, with the addition
that they need an act like pointing for the reference to be fixed, that is, they need the
act of demonstration. Such terms are called by David Kaplan pure indexicals [the
former] and true demonstratives [the latter], or simply indexicals. Few authors have
managed to deviate from these terms to explain how language works; and those who
have, certainly have an incomplete explanation. Kaplan offers, to explain how these
terms work [the machinery of indexicals], a complex logic that proves very competent.
Recent research has challenged some aspects of Kaplan's logic of demonstratives,
especially in its handling of what he himself calls monsters in natural language. In this
paper we will discuss how monsters work and make a defense of them by introducing
a semantic and ontological entity that we call addresses. |
Informações adicionais: | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Filosofia, 2022. |
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Aparece na Coleção: | Filosofia - Graduação
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