Título: | Por uma crítica literária autoetnográfica |
Autor(es): | Fernandes, Morgana de Melo Feijão de Nogueira |
Orientador(es): | Nakagome, Patrícia Trindade |
Assunto: | Literatura - estudo e ensino Crítica literária Etnografia |
Data de apresentação: | 2022 |
Data de publicação: | 28-Fev-2023 |
Referência: | FERNANDES, Morgana de Melo Feijão de Nogueira. Por uma crítica literária autoetnográfica. 2022. 30 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Letras Português) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022. |
Resumo: | Os problemas do ensino de literatura no Brasil são muitos e bem documentados: da
infância até o curso de Letras, professores se preocupam com seus alunos que não
leem, ou que “leem mal”. Este trabalho não propõe soluções, muito menos soluções
radicais, apenas uma análise de algumas situações positivas em sala de aula. Se a
leitura é uma atividade solitária, o caminho que percorremos até ela costuma não o
ser: há a indicação e a obrigação, o que aproxima e o que afasta o leitor de uma obra.
A princípio, pretendia-se entrevistar alunos do curso de Letras da Universidade de
Brasília, a fim de identificar o que era capaz de envolvê-los (ou não) para a leitura. No
entanto, sendo eu também uma aluna de Letras da UnB, foi escolhido o método
autoetnográfico, já que o caminho para a leitura é um que também percorro. Partindo
de reflexões presentes na obra O mestre ignorante, de Jacques Rancière, trabalho
aqui com a autonomia do estudante de construir um saber literário. Assim, unindo-se
esses pilares: ensino de literatura, experiências pessoais e método autoetnográfico,
passo a proposição de nomear uma forma, já corrente, de se fazer crítica literária. |
Abstract: | The problems of teaching literature in Brazil are many and well documented: from
childhood to the Literature course, teachers and professors are concerned about their
students who do not read, or who “read badly”. This work does not propose solutions,
much less radical solutions, just an analysis of some positive situations in the
classroom. If reading is a solitary activity, the path we take usually is not: there are
indications and obligations, what brings the reader closer and what distances him from
a work. At first, it was intended to interview students of the Literature course at the
University of Brasília, to identify what could involve them (or not) in reading. However,
as I am also a Literature student at UnB, the autoethnographic method was chosen,
since the path to reading is one that I also follow. Starting from reflections present in
the work The ignorant schoolmaster, by Jacques Rancière, I work here with the
student's autonomy to build a literary knowledge. Thus, uniting these pillars: literature
teaching, personal experiences and autoethnographic method, I propose to name a
way, already current, of doing literary criticism. |
Informações adicionais: | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, 2022. |
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Aparece na Coleção: | Letras - Português
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