Título: | Método mitigatório para space debris aplicado a satélites em órbita geoestacionária : manobra de colisão lunar |
Autor(es): | Silva, Paulo Ananias de S. |
Orientador(es): | Silva, William Reis |
Assunto: | Satélites geoestacionários Detritos espaciais |
Data de apresentação: | 2021 |
Data de publicação: | 2-Set-2022 |
Referência: | SILVA, Paulo Ananias de S. Método mitigatório para space debris aplicado a satélites em órbita geoestacionária: manobra de colisão lunar. 2021. 78 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Aeroespacial) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021. |
Resumo: | O lixo espacial tem se tornado um problema cada vez mais evidente e perigoso. A Agência Espacial Europeia (ESA) estima aproximadamente 6250satélites em órbita, dos quais apenas 3400permanecem ativos em 2021. Em órbita alta, entre ativos e inativos, cerca de 700 satélites se encontram na região geoestacionária. Além disso, estágios de lançadores, testes com armas antissatélites, detritos provenientes de impactos e explosões, e até mesmo objetos perdidos por astronautas possuem grande parcela no agravamento da situação. Recentemente, a ESA foi obrigada a realizar uma manobra evasiva para evitar a colisão do satélite Aeolus com um Starlink lançado pela SpaceX. Colisão essa que não seria inédita. O aumento de detritos tem como consequência direta o aumento no número de impactos em órbita, gerando cada vez mais partículas com potencial destrutivo. D. Kessler descreveu o fenômeno indicando o crescimento exponencial do número de space debris e apontando para uma reação em cadeia que destruiria nossa rede de satélites. Tamanho é o problema que, a fim de evitar danos severos, medidas mitigatórias devem ser tomadas. Esse trabalho tem como objetivo o embasamento teórico, investigação e análise de órbitas que resultam em colisão entre satélites geoestacionários e a superfície da Lua. Gerações futuras de satélites, ao final de sua vida operacional, podem realizar uma última manobra em que escapam pelo ponto Lagrangea no L1e são destruídos, evitando assim o aumento da poluição em órbita alta e a utilização indiscriminada da órbita cemitério. |
Abstract: | Space debris has become an increasingly obvious and dangerous problem. The European Space Agency (ESA) estimates approximately 6250orbiting satellites, of which only 3400remain active in 2021. In high orbit there areabout 700 satellites in geostationary region. In addition, launcher stages, antisatellite weapon testing, debris from impactsand explosions, and even objects lost by astronauts, play a major role in the worseningthesituation. Recently, ESA was forced to perform an evasive maneuver to avoid a collision between the satellite Aeolus and a Starlink launched by SpaceX. Factthat would not be unheard of. The increaseof debrisimpacts directlyin the growth of thenumber of collisionsin orbit, generating more particles with destructive potential. D. Kessler described the phenomenon of exponential growth in the number of space debris pointing to achain reaction that would destroy our satellite network. In order to avoid severe damages, mitigation measures must be taken.This work has as objective the consolidation of a theoretical basis, investigation and analysis of orbits that result in collision between geostationary satellites and the surface ofthe Moon. Future generations of satellites, nearto the end of their operational life, may perform alast maneuver where ite scapes through the Lagrangian pointL1 in order to be destroyed, thus avoiding the increase of pollution in high orbit and the indiscriminate use of cemetery orbit. |
Informações adicionais: | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Faculdade UnB Gama, 2021. |
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Aparece na Coleção: | Engenharia Aeroespacial
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