Resumo: | É notório que fazemos parte de uma sociedade. Então, as relações sociais de boa convivência constituem a base de nossa pirâmide. Começamos desde nosso bom-dia aos nossos familiares, à boa camaradagem no trânsito e nas delicadezas no nosso ambiente de trabalho. Podemos até concluir que já nascemos, “vendendo” nosso produto, que é a nossa forma de expressar e de persuadir. Imagine então como este tema se encaixa no perfil de vendas propriamente dito: quem é que nunca comprou algo que nem necessitava tanto, somente pela gentileza ou astúcia do vendedor? Quem é que nunca deixou de comprar um item extremamente urgente, unicamente por causa do atendimento ruim ou descortês? Os dois questionamentos acima refletem, de forma sucinta e abreviada, a profundidade dos estudos meticulosos de Kotler e Yanaze neste trabalho analítico e classificatório, segundo Lakatos e Marconi (2001, p. 261), na tipologia de abordagem. Vivemos num mundo da pressa e do consumismo, onde o imediatismo pede a eficácia e a utilidade aliada às boas maneiras. Não se pode descartar a política da boa vizinhança e a “antiga” forma de fidelização dos mercadinhos, quando o comerciante avisava o vizinho que havia chegado um produto de tal de sua preferência, por um menino de recados. Esta forma de fidelização e valorização do cliente foi eficaz e ainda o é, em locais onde esta comunicação atende a demanda. Todavia, há de se pensar em grandes centros urbanos e também na rapidez da comunicação. Atualmente, a mudança da estrutura comercial está num processo de aceleração cada vez mais intensa, a estrutura do mercado mundial. Antigamente, vender produtos com qualidade e com preços competitivos eram os requisitos suficientes para ter sucesso em algum empreendimento. Hoje, essa realidade mudou, pois esses mesmos produtos possuem características cada vez mais semelhantes, o que, consequentemente, obriga as empresas a apresentarem um diferencial para se manterem competitivas no mercado. Uma das maneiras mais eficientes de conseguir tal diferencial é atuar de forma contumaz, utilizando ferramentas para atrair, encantar e fidelizar aquele que é o sujeito principal para o sucesso de qualquer empresa: o cliente. Para auxiliar nessa difícil tarefa, o marketing é a ferramenta ideal para propor sugestões, ideias e implementar as melhores estratégias para atingir os objetivos pré-estabelecidos. |