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Título: Representações sociais da criança hospitalizada na perspectiva de enfermeiros e técnicos de enfermagem
Autor(es): Gonçalves, Avila de Casio
Orientador(es): Polonia, Ana da Costa
Assunto: Representações sociais
Crianças hospitalizadas
Pessoal da área médica
Crianças
Data de apresentação: 20-Dez-2011
Data de publicação: 15-Mar-2012
Referência: GONÇALVES, Avila de Casio. Representações sociais da criança hospitalizada na perspectiva de enfermeiros e técnicos de enfermagem. 2011. 96 f. viii, Monografia (Licenciatura em Pedagogia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2011.
Resumo: As representações sociais são conhecimentos resultados de concepções do senso comum que orientam e dão significados a uma situação. Elas são elaboradas por meio de vivências e interações entre um grupo de pessoas. Desta forma, o presente trabalho monográfico tem como objetivo identificar as representações sociais da criança doente na visão de enfermeiros e técnicos de enfermagem, bem como, suas práticas de atendimento, considerando a relação saúde-doença. Para tanto, foi aplicado um questionário de evocação livre para doze técnicos de enfermagem e três para os enfermeiros, contando com quinze profissionais. Também foi feita uma entrevista semiestruturada com três técnicos de enfermagem e uma com um enfermeiro que já tinha respondido o questionário, totalizando dezoito respondentes. A presente pesquisa foi realizada em uma clínica pediátrica de um hospital militar do Distrito Federal, após a sua aceitação e aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Para as análises dos dados, utilizou-se a análise de conteúdo de Bardin, adaptando-se para o presente estudo. Os resultados da pesquisa mostraram que os profissionais de saúde representam a criança hospitalizada considerando aspectos peculiares tanto em relação à sua condição atual como aqueles relacionados ao seu desenvolvimento, englobando comportamento e sentimento, desde aqueles que revelam a alegria e, tristeza, insegurança e medo ao vivenciar seu tratamento no contexto hospitalar. Também apontaram situações que envolvem o próprio profissional, revelando a singularidade em adotar princípios ligados à ética, conhecimento profissional e a humanização na relação com o paciente, além de se aliar à família orientando e apoiando na estadia com a criança doente. Por outro lado, a doença e a saúde foram entendidas pelos profissionais como um fenômeno complexo que envolve tanto a questão fisiológica, quanto toda uma conjuntura social, psicológica e espiritual do ser humano. A infância foi concebida como uma fase de desenvolvimento infantil que necessita de maior cuidado e atenção por parte dos adultos, em especial, no contexto de hospitalização. Pode-se concluir que, os profissionais de saúde, em suas práticas, buscam constantemente oferecer a população infantil um atendimento de qualidade, balizado nas questões de conhecimento e qualidade de atendimento, respeito e perspectiva que a pessoa é um ser integral, não se constituindo por meio de sua doença. Dispensando todo o carinho, paciência e consideração por sua condição doente, e resgatando o seu potencial como indivíduo. Sem dúvida, estes profissionais e o hospital onde trabalham se enquadram na categoria de promotores do desenvolvimento humano e, respectivamente, um ambiente que possibilita a aprendizagem e a formação da pessoa.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, 2011.
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