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Título: Detectando deepfakes em vídeos : uma abordagem utilizando redes neurais convolucionais residuais
Autor(es): França, Christian Cruvinel
Orientador(es): Vida, Flávio de Barros
Assunto: Redes neurais (Computação)
Visão por computador
Data de apresentação: Mai-2021
Data de publicação: 3-Mai-2022
Referência: FRANÇA, Christian Cruvinel. Detectando deepfakes em vídeos: uma abordagem utilizando redes neurais convolucionais residuais. 2021. 106 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Engenharia Mecatrônica) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021.
Resumo: O grande crescimento de poder computacional nos últimos anos vem acompanhado de uma maior acessibilidade de pessoas comuns à hardware de alto desempenho no quesito de processamento paralelo. A popularização do uso do aprendizado de máquina também abre espaço para essas mesmas pessoas explorarem seus equipamentos neste ramo. Um dos ramos é a criação de deepfakes, isto é, vídeos contendo um ou mais rostos humanos trocados cuja troca foi necessariamente realizada por um algoritmo de inteligência artificial, possuindo muitas vezes capacidade suficiente para enganar o olho humano. Isso abre caminho para pessoas de má índole realizarem deepfakes em vídeos de indivíduos com significativa importância pública, danificando suas imagens e espalhando desinformações. Com esse fato em mente, torna-se importante a capacidade de identificá-los corretamente. Este trabalho propõe o treinamento de uma rede convolucional residual profunda a fim de detectara presença de um deepfake. Para este fim, inicialmente, foi necessário obter uma base de dados de vídeos com vários exemplos tanto de vídeos apresentando rostos inalterados quanto de vídeos apresentando deepfakes para o treinamento da rede. Feito isso, a primeira etapa se caracteriza pela remoção da face do indivíduo sob diferentes instantes de tempo no vídeo e a divisão destas entre faces reais e faces forjadas. Na segunda etapa temos o treinamento de uma rede convolucional residual para a classificação dos rostos extraídos. Temos então na terceira etapa o teste da arquitetura treinada da rede convolucional residual final diretamente na detecção dos vídeos contendo deepfakes. Foi demonstrado que uma rede neural convolucional é uma opção viável na tarefa de detecção de deepfakes.
Abstract: The significant growth in computing power in recent years has been accompanied by greateraccessibility of ordinary people to high-performance hardware in parallel processing. The popula-rization of machine learning also opens space for these same people to explore their equipment inthis field. One of the possible applications is the creation ofdeepfakes, that is, videos containingone or more exchanged human faces whose exchange was necessarily carried out by an artificialintelligence algorithm, often having sufficient capacity to deceive the human eye. This opens theway for people of bad character to performdeepfakeson individuals of significant public impor-tance, damaging their images and spreading misinformation. With that fact in mind, the abilityto correctly identify them becomes important. This work proposes training a deep residual con-volutional neural network model to detect the presence of adeepfake. For this purpose, initially,it was necessary to obtain a database of videos with several examples, both of videos showingentire faces and videos presentingdeepfakesfor the network’s training. That done, the first stageis characterized by the removal of the individual’s face under different moments in the video andthe division of these between real faces and forged faces. In the second stage, we have the trainingof a residual convolutional network to classify the extracted faces. In the third stage, we havethen tested the final trained architecture for the residual convolutional network directly in thedetection of thedeepfakevideos. It was demonstrated that a convolutional neural network is aviable option in detectingdeepfakes.
Informações adicionais: Trabalho de conclusão de curso (graduação) — Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Curso de Graduação em Engenharia de Controle e Automação, 2021.
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