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dc.contributor.advisorBarbosa, Etienne Baldez Louzada-
dc.contributor.authorSoares, Lorena Oliveira-
dc.identifier.citationSOARES, Lorena Oliveira. O que fazer na grama: restrições do brincar no Distrito Federal (1960-1980). 2021. 67., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Pedagogia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021.pt_BR
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, 2021.pt_BR
dc.description.abstractEste trabalho tem como objetivo principal identificar os espaços do brincar utilizados pelas crianças em Brasília, que comparecem nas páginas do jornal Correio Braziliense, nas décadas de 1960 a 1980. Ao percorrer as notícias em busca do brincar, percebe-se que a palavra era utilizada na relação com outras ações que não interligadas à infância ou às crianças, muitas vezes em sentido pejorativo. Os políticos brincavam com a população, os jogadores de determinado time de futebol brincaram em campo, enfim, quando se tratava do brincar das crianças na cidade, as manifestações não eram só de alegria, uma vez que tal ação poderia acarretar em tragédias, dependendo do local em que a criança brincasse. Por ser uma cidade planejada, Brasília surge com espaços pensados para a ocupação infantil, como os parques, praças, playgrounds. Contudo, existe uma exclusão do brincar na cidade. A criança que não mora no Plano Piloto tem os mesmos acessos? Mesmo as crianças do Plano Piloto, quando são mencionadas nesses espaços, como são representadas? Existem objetos/brinquedos que caracterizam e reforçam uma característica brincante dos pequenos na cidade? São questões como essas que nortearam as buscas realizadas e a construção da presente narrativa histórica. O diálogo com estudos que têm se voltado para a relação das crianças com as cidades, ainda que utilizando um recorte cronológico recente, permitiram aqui compreender as conexões possíveis a partir das pistas da participação infantil deixadas no jornal. Uma dessas pistas nos apresenta uma Assembleia Infantil organizada por crianças da Superquadra 108 Sul, que pedia playgrounds, praças e quadras para brincarem. Tal ação, ainda que pontualmente registrada, indica que não somente os adultos estavam cientes dos espaços necessários para o convívio urbano, mas que as crianças já se articulavam diante de suas demandas. E que, entre as suas demandas, a que se destacou foi o espaço para o brincar.pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subject.keywordLazerpt_BR
dc.subject.keywordCriançaspt_BR
dc.subject.keywordDistrito Federal (DF) - espaço urbanopt_BR
dc.titleO que fazer na grama : restrições do brincar no Distrito Federal (1960-1980)pt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso - Graduação - Licenciaturapt_BR
dc.date.accessioned2022-03-29T14:27:27Z-
dc.date.available2022-03-29T14:27:27Z-
dc.date.submitted2021-
dc.identifier.urihttps://bdm.unb.br/handle/10483/30258-
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor que autoriza a Biblioteca Digital da Produção Intelectual Discente da Universidade de Brasília (BDM) a disponibilizar o trabalho de conclusão de curso por meio do sítio bdm.unb.br, com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 International, que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que seja citado o autor e licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação desta.pt_BR
dc.description.abstract1The main objective of this work is to identify the spaces for playing used by children in Brasília, which appear on the pages of the Correio Braziliense newspaper, from the 1960s to the 1980s. In relation to other actions that are not linked to childhood or children, often in a pejorative sense. Politicians played with the population, players of a certain football team played on the field, in short, when it came to children’s games in the city, the demonstrations were not just for joy, since such action could lead to tragedies, depending on the place where the child played. As a planned city, Brasília comes up with spaces designed for children’s occupation, such as park, squares, playgrounds. However, there is an exclusion of playing the city. Does the child who does not live in the Plano Piloto have the same accesses? Even the children of the Plano Piloto, when they are mentioned in theses spaces, how are they represented? Are there objects/toys that characterize and reinforce a play characteristic of the little ones in the city? These are questions that guided the searchers carried out and the construction of this historical narrative. Dialogue with studies that have focused on the relationships between children and cities, although using a recent chronological approach, allowed us to understand the possible connections here based on the clues of child participation left in the newspaper. One of these clues presents us with a Children’s Assembly organized by children from Superquadra 108 Sul, which asked for playgrounds, squares and courts to play. Such action, even though punctually registered, indicates that not only adults were aware of the spaces needed for urban living, but that children were already articulated in face of their demands. And that, among its demands, the one that stood out was the space for playing.pt_BR
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